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NOS Alive adiado para 2021 com Da Weasel como primeira confirmação

A 14.ª edição do festival de música NOS Alive foi adiada, na sequência da pandemia, e vai realizar-se de 07 a 10 de julho do próximo ano, confirmando a banda Da Weasel como o primeiro nome do cartaz.

De acordo com um comunicado divulgado hoje pela organização, “este será o primeiro julho sem NOS Alive”, desde a primeira edição há 14 anos, por causa da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus.

O festival, que se realiza no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras, apresentou novas datas para os dias 07, 08, 09 e 10 de julho de 2021.

A organização confirmou ainda que a banda portuguesa Da Weasel é a primeira confirmação no cartaz do evento, em 10 de julho (último dia do festival à semelhança do que estava planeado para este ano).

Segundo uma nota da banda, que terminou em 2010, composta por Carlão, Virgul, Jay, DJ Glue, Quaresma e Guilherme Silva considerou que o adiamento do festival “custa muito”, mas os elementos estão ainda “com mais fome de palco e celebração”.

“Não nos parece que qualquer outro nome no cartaz deste festival se tenha sentido tão frustrado como nós ao saber desta notícia, mesmo antevendo que era a única solução possível face à situação em que nos encontramos agora e nos próximos meses”, sublinha o grupo.

O parlamento aprovou na quinta-feira, na generalidade, a proibição, até 30 de setembro, da realização de “festivais e espectáculos de natureza análoga”.

A discussão do projecto de lei da autoria do Governo segue agora na especialidade, na comissão parlamentar de Cultura, onde é hoje votada, antes da votação final global em plenário, que deverá acontecer no final desta semana.

A proposta define que os “festivais e espectáculos de natureza análoga”, marcados até 30 de setembro, só serão permitidos com lugares marcados e regras de distanciamento. No entanto, não define o que são “festivais e espectáculos de natureza análoga” e essa questão foi levantada na quinta-feira por alguns deputados, puxando a Festa do Avante, agendada para o início de setembro, para a discussão.

O projecto de lei do Governo é aplicável ao reagendamento ou cancelamento de espectáculos não realizados entre os dias 28 de fevereiro de 2020 e 30 de setembro de 2020, e quem comprou bilhete para eventos dentro daquele período, só poderá pedir o reembolso a partir de 01 de janeiro de 2022.

Até lá, estabelece a proposta de lei, pode pedir a troca do bilhete por um vale “de igual valor ao preço pago”, válido até 31 de dezembro de 2021, e esse vale pode ser utilizado na “aquisição de bilhetes de ingresso para o mesmo espectáculo a realizar em nova data ou para outros eventos realizados pelo mesmo promotor”.

“Caso o vale não seja utilizado até ao dia 31 de dezembro de 2021, o portador tem direito ao reembolso do valor do mesmo, a solicitar no prazo de 14 dias úteis”, lê-se no documento.

Embora o projecto lei não tenha sido ainda aprovado, já foram vários os festivais que decidiram cancelar as edições deste ano, entre os quais, o Rock in Rio Lisboa, o Festival de Músicas do Mundo, o Boom Festival, o Super Bock Super Rock, o Sudoeste, o Lisb-On e agora o NOS Alive.

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