Todos os adversários do Marítimo vão ficar no mesmo hotel quando jogarem na Madeira
Atletas estão dispensados de quarentena se tiverem testado negativo pelo menos 72 horas antes, tal como afirmou o secretário regional do Turismo, Eduardo Jesus, em entrevista à Agência Lusa
O presidente do Club Sport Marítimo, Carlos Pereira, mostrou-se esta manhã, em declarações à comunicação social, muito satisfeito com a decisão comunicada ontem de que os verde-rubros vão poder actuar no seu reduto, nos jogos que restam para concluir a época 2019/2020 da I Liga, mas com uma premissa: os clubes que venham cá à Madeira jogar vão ficar sempre alojados no mesmo hotel, localizado no Funchal.
O líder do emblema do Almirante Reis assumiu também que “sempre acreditou” nesta decisão favorável ao conjunto insular, desde logo porque o Marítimo possui um estádio de Nível I, sendo por isso um dos anfiteatros desportivos “mais modernos do país”.
Carlos Pereira indicou que o único problema prendia-se com as deslocações das equipas adversárias e de arbitragem, provenientes de Portugal continental, situação que foi desbloqueada por via de uma conversa entre o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, o que na questão das quarentenas obrigatórias em unidades hoteleiras o presidente do executivo madeirense acabou por tranquilizar este último por esta se tratar de uma “sequência lógica de direito”.
Outro problema levantado foi o facto dos conjuntos (equipas de futebol e arbitragem) viajarem juntas, o que foi desvalorizado por Carlos Pereira, visto que este acredita na “personalidade dos árbitros” e, por isso, “não haverá conflito”.