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Madeira

PSD critica lentidão na resposta da Câmara aos empresários do Porto Moniz

Dinarte Lima, vereador do PSD eleito à Câmara Municipal do Porto Moniz, afirma que os empresários do Porto Moniz estão desesperados pela ajuda prometida pelo município, que tarda em chegar.

“Espera-se que o Fundo Municipal, que, segundo afirmado publicamente, ainda está a ser criado nesta altura, pela autarquia, venha, efectivamente, a ter resultados práticos e chegue a tempo de responder aos empresários que, há muito, desesperam por uma resposta do Município”, afirma o social-democrata.

“Ainda que bem-vindo – até porque vem colmatar necessidades há muito expressas pelo PSD – não deixa de ser estranho que, na última reunião de Câmara, realizada na semana passada, o Presidente do Executivo Municipal tenha dito que não tinha disponibilidade orçamental para o apoio ao tecido empresarial que o PSD defendeu e propôs”, explica Dinarte Lima, acrescentando que uma das ideias deixadas pelo PSD é que as verbas orçamentadas para a Semana do Mar (cerca de 340 mil euros), que não acontecerá este ano, pudessem ser canalizadas para o apoio aos empresários do concelho.

“Esta seria apenas uma das muitas soluções a adotar, até porque é do conhecimento público que os Municípios do Norte da Ilha assumiram, desde logo, medidas para apoiar os seus empresários, como é exemplo a Câmara Municipal de São Vicente, ao atribuir às empresas mil euros por cada trabalhador, situação que deixa estas empresas numa situação de vantagem perante as sediadas no Porto Moniz”, lembra Dinarte Lima. O social-democrata lembra que “perante situações excepcionais, é importante que, quem tem responsabilidades na gestão dos Municípios, saiba ouvir e tomar decisões de imediato que, neste concelho, tardam a chegar”.

Tendo presente que a maioria das empresas do Porto Moniz estão ligadas ao setor do turismo, com destaque para a restauração, Dinarte Lima observa que estas terão de abrir ao público sob pena de perderem os apoios decorrentes do regime de Lay-off. “Uma decisão difícil, dado que os turistas constituem mais de 90% dos clientes, o que reforça, ainda mais, a necessidade de um apoio camarário, que, neste momento, já deveria estar operacional”, remata.

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