“É melhor estarmos preparados para que vírus se torne habitual nas nossas vidas”
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, considerou hoje ser melhor que os cidadãos se preparem para que o novo coronavírus não desapareça por si mesmo e, ao invés, se torne habitual nas vidas das pessoas.
“É melhor estarmos preparado para que este vírus se venha a tornar habitual nas nossas vidas”, considerou hoje Graça Freitas, falando na conferência de imprensa diária de acompanhamento da pandemia de covid-19.
Com o passar do tempo, “quer exista vacina quer não”, é expectável que “os seres humanos ganhem imunidade e o vírus se torne menos agressivo”, reconheceu todavia a responsável.
“Se tivermos vacina, melhor. Se não, teremos de conviver com o vírus até termos imunidade natural”, concretizou a diretora-geral da Saúde.
Portugal regista hoje 1.218 mortes relacionadas com a covid-19, mais 15 do que no sábado, e 29.036 infetados, mais 226, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde.
A segunda fase de desconfinamento começa na segunda-feira, mantendo-se o dever cívico de recolhimento e com uma prorrogação do estado de calamidade pública.