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O que falhou?

Decorreram 70 dias desde que a OMS soube de uma nova infecção na China - provávelmente já sabia antes

No nosso mundo redondo, “teóricamente” organizado, globalizado mas poluído, onde não falta nada, com comunicação fácil e permanente, com contactos frequentes, com relações mútuas entre países e continentes, um mundo em permanente investigação científica ... 80 anos depois da gripe espanhola, ocorrida em ambiente pós-1ª Guerra Mundial, neste preciso ano de 2020, foi possível nascer um vírus capaz de “desligar” o planeta inteiro, de uma semana para a outra? E as minhas perguntas ingénuas são: - O que falhou? Como pôde acontecer? Era previsível? Pode voltar a suceder?

Nos acidentes de viacção mortais a nível mundial, de Janeiro a Março deste ano - contam-se 333 mil - concerteza avaliaram as suas origens e causas, ... falha humana, avaria mecânica ... vulgarmente, falha no sistema de travagem! Nos 36 mil pacientes que faleceram de covid no mesmo período do ano, alguém sabe qual foi a causa da morte? Foi mesmo do covid? Qual o resultado das autópsias? Como estava o pulmão daqueles que faleceram? E os orgãos “nobres”... cérebro, coração, rim, ?? Nichts ... como dizem os alemães! Nada!

Normalmente, os “acidentes” que fazem paralisar o mundo, são as guerras, ou então incidentes relacionados com a produção, venda e abastecimento do petróleo ou outros combustíveis. Também se pode referir as catástrofes mundiais, tipo terramotos com tsunamis - mas talvez em situações mais localizadas! Agora, no ano de 2020, quando achamos que as doenças se tratam, se reconhecem, até se antecipam, ... temos medicamentos, actualizados com frequência, temos vacinas, fazemos transplante de órgãos com relativa facilidade ... e um vírus, num ápice, “congela” os cérebros deste planeta? O que falhou? Erro humano? Falta de travões no laboratório P4 de Wuhan?

Ora bem, vamos lá raciocinar, ... aquilo que aconteceu tem uma razão de ser, um início, uma origem e também uma lógica na evolução. Ninguém conseguiu ainda confirmar em absoluto, nada sobre a origem deste vírus, como nada se provou sobre contaminações directas, relacionadas com morcegos ou pangolins. Mas a cronologia dos factos e notícias indiciam, que em 31 de Dezembro de 2019, a OMS foi informada pelos chineses de Taiwan, que haveria uma epidemia na China Continental, na província de Hubei, em Wuhan, com uma pneumonia atípica de difícil controlo, contagiosa entre humanos, obrigando a isolamento imediato. Duas semanas depois, a OMS, refere as garantias “telefónicas” chinesas - julga-se que foi impedida de lá ir - que seria mais um caso de transmissibilidade entre animal - homem ... como tantos outros anteriores. Na semana seguinte a OMS vai finalmente a Wuhan - numa curta visita - e considera afinal existir transmissão entre humanos, mas limita-se a recomendar mais investigação. Entretanto, quer o Japão quer a Coreia do Sul iam somando cada vez mais casos ... e a China, sub-repticiamente já estava a permitir viajar para fora do seu território, como não haveria perigo de contágio entre humanos. Em 31 de Janeiro, na semana após a visita a Wuhan, a OMS critica a posição dos EUA em ordenar a suspensão de voos provenientes da China - nessa altura a Itália já os tinha suspendido - para em 11 de Março decidir, assumir e declarar um estado de pandemia, altura em que haveriam mais de 100 países do mundo com casos registados, além da situação caótica instalada!

Outras perguntas ingénuas: - Quando alguém com responsabilidades numa Organização Mundial, faz afirmações num contexto desta natureza ... temos de reconhecer ou confirmar, se tudo o que é transmitido é verdadeiro ou falso? As Organizações Mundiais, são confiáveis e credíveis ou podem ser manipuláveis e imprecisas?

Decorreram setenta dias desde que a OMS soube de uma nova infecção na China - provávelmente já sabia antes - com pneumonia atípica, mortal, até finalmente acabar por informar o mundo - com muita segurança e com 70 dias de atraso - que havia lugar a um estado de pandemia mundial.

Falhou! E se continuarmos a confiar nos chineses ou naqueles que têm comportamentos achinesados, vai falhar outra vez!

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