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Tufão causa um morto e extensos danos nas Filipinas

A passagem do tufão Vongfong pelas Filipinas causou pelo menos um morto e danos em centenas de instalações para infectados com coronavírus, casas e campos de arroz e milho de cinco cidades, informou hoje um governador.

Ben Evardone, governador da província de Samar Oriental, onde o tufão atingiu a costa do país, explicou que a vítima mortal foi um homem que sangrou até à morte depois de ser atingido por estilhaços de vidro de um prédio da escola que estava a tentar abrir para se abrigar.

O governador disse ainda que alguns moradores choram em desespero depois de as suas casas terem sido destruídas.

Um aldeão que perdeu a sua casa chegou mesmo a cortar os pulsos, mas foi tratado a tempo.

O director do departamento de Defesa Civil, Claudio Yucot, explicou que as evacuações levaram muito tempo porque os trabalhadores tinham de usar máscaras e roupas de protecção e não podiam transportar muitos moradores para um mesmo abrigo para prevenir o contágio pelo coronavírus que causa a doença covid-19.

Segundo referiu o governador Ben Evardone, um grupo de responsáveis militares, policiais e locais não conseguiu viajar para duas cidades atingidas pelo tufão, Jipapad e Maslog, devido à quantidade de árvores caídas na estrada.

Os telemóveis e as comunicações de rádio bidirecional para as áreas mais distantes caíram e Evardone apelou às forças armadas para activar um helicóptero que possa inspeccionar e largar alimentos se as tropas do exército não puderem chegar à área até sábado.

Na região periférica de Bicol, a noroeste de Samar Oriental, mais de 145 mil pessoas estão hoje em abrigos de emergência durante a passagem do tufão já enfraquecido, após uma evacuação em massa que foi complicada e desacelerada pelo coronavírus.

Vongfong passou a tempestade tropical severa depois de atingir a terra na quinta-feira e dirige-se para a populosa ilha de Luzon, no norte, disseram analistas do governo.

A velocidade máxima do vento do tufão caiu para 110 quilómetros por hora, com rajadas de 150 km/h, mas continua perigoso, especialmente em vilas costeiras e baixas, avisaram os meteorologistas.

Espera-se que o Vongfong saia do país no domingo.

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