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Número diário de mortes volta a subir em Espanha para 217

Foto EPA/Jeffrey Arguedas
Foto EPA/Jeffrey Arguedas

Espanha registou 217 mortes devido à pandemia de covid-19 nas últimas 24 horas, um aumento em relação às 184 de quarta-feira e um número que volta a subir acima da barreira dos 200 óbitos.

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, o país contabilizou um total de 27.321 óbitos desde que a doença foi declarada.

Segundo os números divulgados, há 506 novos casos com a doença, elevando para 229.540 o total de infetados confirmados até hoje pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do novo coronavírus.

Os dados diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 330 doentes, num total de 124.225 pessoas que precisaram de ser internadas.

De acordo com um estudo de prevalência feito com uma amostra de quase 70.000 pessoas, apenas 5% dos espanhóis foram infetados até agora com o novo coronavírus.

Os números revelam uma grande disparidade geográfica em todo o país, com Sória (Castela-Leão) a ter uma percentagem de pessoas infetadas superior a 14%, a mais elevada em Espanha; Madrid mais de 11%; e Múrcia, Astúrias e Canárias abaixo dos 2%.

Por outro lado, os especialistas consideram que média percentagem nacional de 5% é demasiado baixa para impedir um ressurgimento, no futuro, da pandemia, estimando que seria necessário um mínimo de 60% de prevalência.

Espanha é o segundo país com mais mortos com a covid-19 por cada milhão de habitantes (580 óbitos), depois da Bélgica (768) e antes da Itália (514), Reino Unido (489) e França (415), numa lista em que os Estados Unidos têm 257 e Portugal 115.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 294 mil mortos e infetou mais de 4,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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