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Desemprego na OCDE sobe em Março mas deve disparar em Abril devido à pandemia

Foto Shutterstock
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A taxa de desemprego da OCDE subiu para 5,6% em março, contra 5,2% em Fevereiro, reflectindo o impacto da pandemia de covid-19, enquanto os dados iniciais de abril sinalizam um aumento sem precedentes, foi hoje anunciado.

Num comunicado, hoje divulgado, a OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico) indica que o número de desempregados na organização aumentou em 2,1 milhões para 37 milhões em Março.

O aumento foi particularmente acentuado entre mulheres e jovens de 15 a 24 anos, indica a OCDE, adiantando que o desemprego feminino avançou 0,5 pontos percentuais (para 5,8%) em comparação com um aumento de 0,3 pontos percentuais para homens (para 5,3%), enquanto o desemprego juvenil aumentou 1,0 ponto percentual, para 12,2%.

A OCDE também indica que “dados mais recentes de Abril (referentes à semana que termina em 18 de Abril) mostram aumentos muito fortes no desemprego nos Estados Unidos, para 14,7% (contra 4,4% em Março), o nível mais alto desde que a série começou em janeiro de 1948 e no Canadá para 13,0% (contra de 7,8% em Março)”.

Nestes dois países, “o aumento reflectiu o aumento no número de pessoas em ‘lay-off’ temporários”, cuja contabilização é diferente dos outros países, sublinha a OCDE.

Na zona euro, a taxa de desemprego aumentou para 7,4% em março (contra 7,3% em fevereiro), tendo as taxas de desemprego aumentado meio ponto percentual ou mais no Canadá, Colômbia, Coreia e Estados Unidos.

No Japão, a taxa de desemprego aumentou apenas um décima de ponto percentual, enquanto no México recuou 0,3 pontos percentuais.

A OCDE passou em 28 de Abril a ter 37 Estados membros com a adesão da Colômbia.

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