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Governo italiano anuncia mais 55 mil milhões de euros de ajudas e prevê défice de 10,4%

O Governo italiano aprovou hoje um novo pacote de estímulos no montante de 55 mil milhões de euros, o maior da sua história, que inclui subvenções a fundo perdido para pequenas e médias empresas e incentivos ao turismo.

O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, explicou em conferência de imprensa telemática que se trata de um pacote ambicioso e dirigido a “relançar e apoiar a recuperação económica e social do país”, em situação de extrema dificuldade derivada da crise da pandemia de covid-19.

A Itália, que tem a terceira economia da zona euro, vai sofrer este ano uma contração económica de 8%, segundo os cálculos do Governo, devido às medidas de confinamento postas em prática.

Esta verba soma-se aos 25 mil milhões anunciados em março.

O Governo prevê que o défice orçamental atinja os 10,4% este ano.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 294 mil mortos e infetou mais de 4,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (83.249) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,3 milhões). Seguem-se o Reino Unido (33.186 mortos, cerca de 230 mil casos), Itália (31.106 mortos, mais de 222 mil casos), Espanha (27.104 mortos, mais de 228 mil casos) e França (27.074 mortos, mais de 178 mil casos).

A Rússia, com menos mortos do que todos estes países (2.212), é, no entanto, o segundo país do mundo com mais infeções (mais de 232 mil).

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