Mundial de futsal adiado para 2021
O Mundial de futsal, que estava agendado para setembro e outubro deste ano, na Lituânia, foi adiado para 2021, no mesmo período e com o mesmo país organizador, devido à pandemia da covid-19, anunciou hoje a FIFA.
O Campeonato do Mundo vai decorrer entre 12 de setembro e 03 de outubro do próximo ano, em três cidades da Lituânia: Vilnius, Kaunas e Klaipeda.
A prova estava inicialmente marcada para se disputar entre 12 de setembro e 04 de outubro deste ano, mas acabou por ser adiada devido à pandemia do novo coronavírus.
Portugal, atual campeão europeu, é uma das 13 seleções que já garantiu um lugar na fase final da prova. Na última edição, em 2016, a seleção lusa ficou no quarto lugar.
Também hoje, a FIFA avançou com possíveis novas datas para alguns torneios, embora as confirmações estejam “sujeitas a desenvolvimentos” dos efeitos da pandemia.
O Mundial de sub-20 feminino, na Costa Rica e no Panamá, ficou agendado de 20 de janeiro a 06 de fevereiro de 2021, e o Mundial de sub-17 feminino, na Índia, será, à partida, entre 17 de fevereiro a 17 de março do próximo ano.
Apesar das alterações das datas, a FIFA confirmou que as provas vão manter os critérios iniciais de elegibilidade, ou seja, vai contabilizar as idades como se fossem disputadas em 2020.
Com a declaração de pandemia, em 11 de março, inicialmente alguns eventos desportivos foram disputados sem público, mas, depois, começaram a ser cancelados, adiados -- nomeadamente os Jogos Olímpicos Tóquio2020, o Euro2020 e a Copa América -- ou suspensos, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais de todas as modalidades.
Os campeonatos de futebol de França e Holanda foram, entretanto, cancelados, enquanto países como Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal preparam o regresso à competição.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 283 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Quase 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.