Miguel de Sousa defende posições concertadas das ultraperiferias
“Nós precisamos é de mais 250 mil pessoas”, afirmou Miguel de Sousa, reagindo a intervenções de outros oradores da conferência ‘Pensar o Futuro’ que alertaram para a impossibilidade de emigração para responder ao aumento do desemprego.
O administrador da ECM considera que o problema da Madeira é a peque na dimensão do mercado interno que obriga a trabalhar ”para servir o turista”.
Miguel de Sousa destaca a importância da vinda de cerca de 10.000 madeirenses e luso-descendentes da Venezuela e o peso que esse fluxo de imigração teve na economia. “Não há economia sem pessoas”, sublinha.
Os transportes, volta a referir, são o problema central da Região e a ausência de uma política europeia é determinante.
O ex-vice-presidente do parlamento estranha que se fale pouco das regiões ultraperiféricas e defende reuniões conjuntas entre os presidentes das várias regiões “para tentar fazer alguma coisa”.
Miguel de Sousa também considera essencial o consumo de produtos regionais, como forma de manter as empresas vivas e evitar bater no fundo.