Clubes da Liga inglesa vão poder jogar nos seus estádios resto da época
Os clubes da Liga inglesa vão poder disputar nos seus estádios o resto da temporada, se for decidido retomar a competição após suspensão, anunciou hoje o responsável pelo policiamento do futebol em Inglaterra.
Segundo Mark Roberts, foram hoje realizadas reuniões “positivas” com a ‘Premier League’ e o Governo, que permitiram recuar na intenção, previamente declarada, de que apenas jogos em campo neutro seriam seguros, devido à pandemia de covid-19.
“Vamos explorar uma série de opções para encontrar um caminho em frente, que minimize quaisquer riscos para a segurança pública e pressão desnecessária nos serviços públicos, e que facilite um regresso sensato à competição, para apoiar a economia e também os benefícios de moral associados ao desporto”, declarou.
O Governo inglês deve entregar esta semana uma estratégia para que os jogadores possam voltar aos treinos de grupo, ainda que o autarca de Londres, Sadiq Khan, já tenha dito que considera ser demasiado cedo para regressar à competição, numa cidade que alberga cinco dos 20 clubes primodivisionários.
Richard Masters, que chefia a Liga, explicou aos jornalistas que o objetivo será sempre “garantir que os jogadores estão seguros, mesmo durante situações de contacto físico durante os treinos”, e que a forma de lidar com esse contacto, em treinos e jogos, será analisada “caso a caso”.
O avançado do Manchester City Raheem Sterling já manifestou preocupações com o regresso, apesar da garantia de que todos os jogadores e membros dos clubes serão testados regularmente.
Para já, não há qualquer indicação de retorno da Liga inglesa, a qual o Liverpool lidera, seguido do Manchester City, com Masters a garantir que, na eventualidade de um caso positivo, o jogador será isolado “durante algum período, mas sem necessidade do resto do grupo também o ser”.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.