Calendário de exames do 11.º e 12.º anos adiado para Julho e Setembro
Não haverá exames ou provas de aferição, desde o ensino básico até ao 9.º ano. Aulas presenciais devem voltar, mas só para alunos do 11.º e 12.º anos e nas disciplinas que são sujeitas a exames específicos para acesso ao Ensino Superior
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou há instantes que “para darmos tempo e não perdermos tempo” o calendário de exames para o 11.º e 12.º anos será adiado para Julho e Setembro. Isto quer dizer que a 1.ª fase irá decorrer entre 6 e 23 de Julho, enquanto a 2.ª fase será realizada entre os dias 1 e 7 de Setembro.
No final do Conselho de Ministros, António Costa explicou ainda que não haverá exames ou provas de aferição, desde o ensino básico até ao 9.º ano. O 3.º período inicia-se como previsto, no dia 14 de Abril, mas “sem actividades lectivas presenciais”.
“Todo o 3.º período prosseguirá com ensino à distância e apoio televisivo, que complementa, mas não substitui o trabalho dos professores”. A medida terá ainda “alcance universal” fruto de componentes educativas “transmitidas a partir do próximo dia 20 na RTP Memória”.
Ensino secundário
António Costa revelou ainda que no ensino secundário, “decisivo para a conclusão de um longo processo educativo, é particularmente importante que ainda possamos retomar as actividades lectivas presenciais”. Assumindo que “hoje não é possível tomar uma decisão”, o primeiro-ministro não sabe “se e quando se iniciarão as aulas presenciais no 11.º e 12.º anos”, ficando desde logo arredada a possibilidade dos alunos de 10.º regressarem à escola neste ano lectivo mantendo-se assim o regime de ensino à distância.
No futuro e sem precisar quando, as escolas vão abrir para “as 22 disciplinas que são sujeitas a exames específicos para acesso ao Ensino Superior”, no 11.º e 12.º ano, sendo que “as restantes serão leccionadas à distância”. Ainda assim, a comunidade educativa “terá de usar máscara no interior da escola”, informou António Costa.