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Arábia Saudita estima registar até 200 mil casos de covid-19 dentro de poucas semanas

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A Arábia Saudita estima registar, num cenário de impacto máximo da doença covid-19 naquele país, até 200 mil casos de infecção pelo novo coronavírus dentro de poucas semanas, disse ontem o ministro da Saúde saudita.

“Os estudos prevêem que nas próximas semanas o número de casos possa variar de um mínimo de 10 mil a um máximo de 200 mil”, afirmou o ministro Tawfiq al-Rabiah, citado pela agência oficial SPA.

Sublinhando que o reino se encontra num “momento crítico” da luta contra o vírus, Tawfiq al-Rabiah precisou que estas projecções foram feitas com base em quatro estudos realizados por especialistas sauditas e internacionais.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde saudita, a Arábia Saudita regista até à data 2.795 casos de infecção pelo novo coronavírus, incluindo 41 vítimas mortais.

As declarações de Tawfiq al-Rabiah sobre uma eventual explosão de casos naquele país surge um dia depois das autoridades sauditas terem decidido estender o recolher obrigatório total de 24 horas a várias zonas do território com o objectivo de travar a propagação do novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Na segunda-feira, a Arábia Saudita, um dos países do Golfo Pérsico mais afectados pela pandemia da covid-19, anunciou que ia estender, a partir desse mesmo dia, o recolher obrigatório de 24 horas, já em vigor em algumas cidades sauditas, a outras partes do reino, incluindo na capital Riade.

O reino saudita já tinha imposto em 2 de Abril o recolher obrigatório total de 24 horas nas cidades sagradas de Meca e Medina, os locais mais importantes para a religião muçulmana.

“O recolher obrigatório de 24 horas é decretado nas cidades de Riade, Tabouk, Dammam, Dhahran, Hofouf e nas províncias de Jeddah, Taif, Qatif, Khobar”, anunciou, na segunda-feira, o ministério do Interior saudita na rede social Twitter, indicando, na mesma altura, que a medida estará em vigor “até nova ordem”.

“Apenas são permitidas saídas para necessidades urgentes, como cuidados médicos ou compras” de bens essenciais, precisou a mesma mensagem do ministério do Interior saudita.

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