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Bispo da Guarda pede que sinos toquem “festivamente” no dia de Páscoa

Foto DR
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O bispo da Guarda pediu hoje que no dia de Páscoa, quando as celebrações com a participação de fiéis estão proibidas devido à pandemia da covid-19, os sinos “toquem festivamente” em todas as igrejas da Diocese.

“Convidamos a que, no domingo de Páscoa, em que também não são autorizadas celebrações comunitárias da Ressurreição do Senhor, tanto dentro das igrejas como no exterior, portanto, sem as tradicionais procissões da Ressurreição, os sinos toquem festivamente, em todas as igrejas”, escreve Manuel Felício numa “Carta ao Povo de Deus da Diocese da Guarda”.

Na missiva publicada na página oficial da internet da Diocese, o prelado lembra as orientações publicadas no dia 13 de março, com as quais ficaram suspensas todas as celebrações comunitárias da Fé, e convidou os sacerdotes “a celebrarem em privado pelos fiéis, sobretudo os que especialmente lhes estão confiados”.

Como as restrições devido à pandemia da covid-19 se mantêm e as igrejas continuam sem celebrações comunitárias, o bispo faz na nota várias determinações sobre as celebrações da Semana Santa.

Manuel Felício adianta que a Missa Crismal da manhã de Quinta-Feira Santa, em que são benzidos os Santos Óleos e os padres da Diocese renovam os seus compromissos sacerdotais, é transferida para o dia 19 de junho, dia da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e dia mundial de oração pela santificação dos sacerdotes, “em hora a comunicar posteriormente”, esperando que a situação “já o permita”.

As celebrações do Tríduo Pascal (comemoração da Última Ceia, com instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, na Quinta-Feira Santa; a comemoração da Paixão e Morte do Senhor Jesus, na Sexta-Feira Santa; e a Vigília Pascal, na noite de Sábado Santo), serão feitas pelo bispo na Catedral da Guarda e pelos párocos nas respetivas igrejas paroquiais, sem presença dos fiéis, que poderão unir-se em oração, “embora permanecendo em suas casas”.

Manuel Felício celebrará na Sé Catedral, sem a presença física dos outros fiéis, a Comemoração da Última Ceia (Quinta-Feira Santa, 19:00), a Comemoração da Paixão e Morte do Senhor Jesus (Sexta-Feira Santa, 17:30), e a Vigília Pascal (Sábado Santo, 21:00).

“Sujeitos como estamos às restrições que nos impõe a pandemia, todos iremos procurar viver, da melhor maneira possível, a comemoração dos acontecimentos centrais da nossa Fé, sobretudo no Tríduo Pascal, para que a Ressurreição jubilosa do Senhor seja a grande fonte de esperança e de força para juntos podermos enfrentar a crise”, remata o bispo.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 80 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 345 mortes, mais 34 do que na véspera (+10,9%), e 12.442 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 712 em relação a segunda-feira (+6%).

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