Nós, Cidadãos! divulga comunicado sobre a situação de saúde pública, política, económica e social
O Nós, Cidadãos! divulgou hoje um comunicado onde se manifesta sobre a situação de saúde pública, política, económica e social no país, nesta fase de pandemia do novo coronavírus.
“Estamos a aguentar a quarentena que nos foi imposta pela pandemia com resiliência, sacrifício e respeito por todos os que estão no terreno a lutar. O heroísmo revelado por todos os membros da comunidade e profissionais, com especial relevo para os sectores da saúde, forças de segurança, militares e bombeiros, que todos os dias testemunhamos em Portugal, devem ser inspiração para uma cidadania não só com direitos mas também com deveres”, refere o comunicado.
Mais à frente, o partido diz ser “necessário injectar dinheiro no orçamento das famílias e assegurar a tesouraria das micro e pequenas empresas, de forma simples, descomplicada, muito rápida e eficaz. Se não, vai haver muita fome e pobreza já no fim de Abril”, reforça.
“O chamado “lay off” só alivia ligeiramente as dificuldades de tesouraria de algumas empresas e apenas as que têm tudo regularizado com a Segurança Social e as Finanças. Tem de haver muito bom senso e perceber a dimensão do descalabro que aí pode vir. Urgem propostas inovadoras, como a de providenciar a todos os que mais precisem um rendimento de cidadania”, defende o Nós, Cidadãos! no seu comunicado.
“O estado de emergência deve ser o ponto de partida para uma verdadeira revolução da cidadania! Não podemos repetir os erros dos últimos anos. Precisamos de uma economia moderna com o recurso das novas tecnologias, mas que seja simultaneamente forte: Está na altura de revitalizar a agricultura, as pescas, de apoiar as indústrias em que somos bons e não meter os ovos todos na mesma cesta do turismo. Tem que se respeitar e dignificar o povo de Portugal. Não nos basta sermos criados dos estrangeiros, somos humanos e solidários e portanto, melhores que isso”, expressa a partido.
Concluindo: “O covid-19 expõe as grandes fraquezas da nossa economia, bem como do modelo de União Europeia que tem vigorado. Agora, temos a oportunidade única de encontrar novas soluções. Se não o fizermos, não aguentaremos outra grande crise de um planeta cada vez mais gasto, com menos oxigénio e espécies animais, logo: insustentável”.