Alemanha regista quase 100 mil casos diagnosticados
Os novos casos de covid-19 e as vítimas mortais da pandemia voltaram a aumentar na Alemanha, depois de um abrandamento na segunda-feira, e são agora 99.225 os infetados e 1.607 os doentes que perderam a vida.
O Instituto Robert Koch (RKI) revela que o número de casos diagnosticados subiu 3.834 em relação ao dia anterior (na segunda-feira o aumento era de 3.677), e o de vítimas mortais cresceu 173 (na segunda-feira eram mais 92).
A entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças indica que 48 anos é a idade média dos infetados, 52% apresenta tosse, 42% febre e apenas 2% desenvolve pneumonia. A taxa de letalidade é de 1,6%.
Em conferência de imprensa hoje, o RKI anunciou uma nova aplicação de telemóvel que permite aos cidadãos fornecer, voluntariamente, os seus dados, através, por exemplo, de um “smart watch”.
Através desta nova ferramenta, disponível a partir de hoje, o utilizador pode partilhar também sintomas. O Instituto Robert Koch avisa, no entanto, que este instrumento não substitui um teste.
Lothar Wieler, o presidente do RKI, admitiu que o número de contágios por Sars-CoV-2 na Alemanha mostra um “desenvolvimento muito, muito bom”. Houve um declínio nas últimas semanas, ou seja, nesta altura uma pessoa contagia em média entre 1,2 e 1,5.
Na segunda-feira, a Áustria relaxou as medidas de contenção na luta contra a pandemia. Wieler optou por não comentar essa decisão, sublinhando que a estratégia na Alemanha provou ser “muito bem-sucedida”.
A chanceler alemã, Angela Merkel, revelou na segunda-feira, em conferência de imprensa, que a União Europeia (UE) está a enfrentar “o maior teste” desde a sua fundação com a pandemia da covid-19, afirmando também que a Europa precisa de “soberania” na produção de máscaras.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 250 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.