Várias personalidades, em todo o Mundo, morreram, estão internadas ou a recuperar da infecção do novo coronavírus
Várias personalidades de diferentes setores, passando pela cultura, política e desporto, já morreram infetadas pelo novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, outros estão hospitalizados, em isolamento ou a recuperar.
O músico de jazz norte-americano Ellis Marsalis, patriarca de uma família de grandes nomes deste género musical, morreu em 01 de abril, aos 85 anos, devido à covid-19.
Antes dele, também o saxofonista camaronês Manu Dibango, de 86 anos, e o dramaturgo norte-americano Terrence McNally, de 81 anos, contraíram a doença e morreram em 24 de março.
O senegalês Pape Diouf, de 68 anos, ex-líder do Olympique de Marselha, equipa de futebol francesa, morreu em 31 de março. Já o ex-presidente do Real Madrid, Lorenzo Sanz, morreu em 21 de março, aos 76 anos.
O ex-Presidente da República do Congo Jacques Joaquim Yhombi Opango morreu em 30 de março, em França, aos 81 anos, e também naquele país morreu o ex-ministro e figura importante da direita francesa Patrick Devedjian, na noite de 28 para 29 de março, aos 75 anos.
Quanto aos hospitalizados, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que testou positivo para o novo coronavírus em 27 de março, foi internado nos cuidados intensivos na segunda-feira à noite, em Londres, e ali permanece.
Ícone da década de 1960, a cantora Marianne Faithfull, 73 anos, foi hospitalizada em 04 de abril, em Londres, depois de ter sido confirmado que tinha contraído a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
O escritor chileno Luis Sepulveda, de 70 anos, que teve os primeiros sintomas em 25 de fevereiro, foi hospitalizado na Espanha, onde reside. A evolução de sua condição clínica não é conhecida desde então.
Entre os infetados em isolamento, estão o principal negociador da União Europeia (UE) para o Brexit, Michel Barnier, que anunciou em 19 de março que estava infetado e a recuperar em casa.
O príncipe Charles, herdeiro da coroa britânica, positivo para o novo coronavírus, completou um isolamento de 30 dias em 30 de março, mas decidiu ficar isolado por mais uns dias.
O príncipe Albert II do Mónaco, que estava infetado pelo novo coronavírus, saiu da quarentena em 31 de março.
O comediante norte-americano Tom Hanks e a sua mulher, a atriz Rita Wilson, voltaram para a sua casa em Los Angeles, depois de duas semanas de quarentena na Austrália após testarem positivo para o vírus.
O ator britânico Idris Elba, testou positivo, mas assintomático, anunciou no Instagram em 31 de março o fim da sua quarentena.
O ex-Presidente finlandês e vencedor do Prémio Nobel da Paz Martti Ahtisaari é também portador do novo coronavírus.
Vários jogadores da Juventus de Turim tiveram testes positivos, incluindo o campeão mundial francês Blaise Matuidi - assintomático, mas ainda em quarentena - ou o atacante argentino Paulo Dybala, que disse em 27 de março que estava “muito melhor”.
Infetados também estão o ex-defesa do Milan Paolo Maldini e o seu filho Daniel, atacante do clube.
Na Inglaterra, o técnico do Arsenal, o espanhol Mikel Arteta, anunciou que estava infetado em 12 de março, mas já está recuperado.
Entre quatorze jogadores da NBA que deram positivo, Rudy Gobert, Donovan Mitchell, Christian Wood e Marcus Smart relataram que já estão curados.
O tenor espanhol Plácido Domingo, de 79 anos, saiu em 30 de março do hospital mexicano onde foi internado e está em tratamento em casa.
Os cantores franceses Patrick Bruel e Charlélie Couture anunciaram na quinta-feira que estão a recuperar do novo coronavírus.
Em 02 de abril, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu voltou à quarentena preventiva após o teste positivo do ministro da Saúde, Yaakov Litzman.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau - que ficou em quarentena após a sua mulher Sophie ter sido infetada - permanece em confinamento, apesar da recuperação da sua mulher.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.