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Desporto

Lar do Marítimo procura manter jogadores “dentro da normalidade”

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O objetivo no lar do Marítimo é de manter os jogadores “dentro da normalidade”, apesar da covid-19, e de respeitar as rotinas, sobretudo na alimentação e no exercício físico, afirmou hoje o responsável do espaço.

“Estão a tentar estar dentro da normalidade, como tem sido durante a época, mas claro que é uma exceção à regra. Tentamos não mudar muito as rotinas dos jogadores, quer com a alimentação, quer com o exercício físico. Acho que isso é fundamental”, disse Sérgio Abreu, no programa ‘Marítimo na TSF’.

Para os jogadores do lar, localizado em Santo António, junto ao complexo desportivo maritimista, as refeições continuam da mesma forma e o ginásio do clube ainda é utilizado, ainda que só possam estar, no máximo, três jogadores de cada vez.

O plano de contingência adotado foi um assunto tratado rapidamente, com a informação a ser afixada no espaço e com “várias palestras e formações” para “sensibilizar os atletas”, que podem contar com internet gratuita de forma a poderem manter contacto com as respetivas famílias.

Sérgio Abreu acredita que “ninguém esperava” que algo como a pandemia da covid-19 acontecesse, o que mudou as prioridades, mas também deixou algumas críticas aos comportamentos e atitudes que tem visto.

“Acho que tudo o que era prioritário na vida passou para secundário. Há coisas que não podemos fazer e que temos de começar a respeitar cada vez mais, por mais difícil que seja. Acho que as pessoas ainda não estão preparadas para o que aí vem e ainda não respeitam o que está a ser implementado. Devem ouvir aqueles que estão mais por dentro do assunto e devem seguir as regras”, salientou, alertando para respeitar a distância social e o isolamento.

A mensagem deixada é de seguir as ordens das autoridades para voltar “o mais depressa possível à realidade” a que todos estão habituados.

Além de ser coordenador do lar maritimista, Sérgio Abreu também é treinador da formação ‘verde rubra’, tendo ficado a três pontos de ser campeão, com a equipa de jovens de 10 e 11 anos, e falou sobre a suspensão dos campeonatos de futebol e futsal de formação.

“Temos de aceitar e seguir em frente. A Federação talvez tomou uma decisão precipitada, mas acho que usaram a formação como exemplo de que o mais importante não é ganhar um título. Claro que não dá para ser justo para todos. Uns saem beneficiados e outros prejudicados. A vida continua e isto tudo passa para segundo plano, quando estamos num assunto mais importante, que é o Covid-19”, foi o comentário deixado.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 345 mortes, mais 34 do que na véspera (+10,9%), e 12.442 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 712 em relação a segunda-feira (+6%).

Dos infetados, 1.180 estão internados, 271 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 184 doentes que já recuperaram.

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