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Manchester City abre processo a Kyle Walker por festa com prostitutas

Entretanto o futebolista internacional pela Inglaterra veio pedir desculpas públicas

Foto EPA/FACUNDO ARRIZABALAGA
Foto EPA/FACUNDO ARRIZABALAGA

O futebolista do Manchester United Kyle Walker terá quebrado a obrigação de confinamento devido à covid-19 numa festa com prostituas, noticiou ontem a imprensa britânica, tendo o clube instaurado um processo disciplinar.

“Os futebolistas são modelos a seguir a nível mundial e o nosso pessoal e jogadores trabalharam para apoiar os incríveis esforços do sistema nacional de saúde (NHS) e outros trabalhadores chave (...). Estamos dececionados por ver as acusações, tomámos nota da rápida declaração e desculpas de Kyle e vamos abrir-lhe um processo disciplinar interno nos próximos dias”, declarou o um porta-voz do clube à BBC.

A situação em torno do defesa de 29 anos dos ‘citizens’ foi revelada por um jornal sensacionalista, que levou o jogador a pedir “desculpas publicas pelas decisões tomadas que deram lugar a uma história” sobre a sua vida privada.

“Há heróis que marcam uma diferença vital para a sociedade neste momento e eu quero ajudar, apoiar e destacar os seus incríveis sacrifícios e o seu trabalho para salvar vidas. As minhas ações neste assunto contrastam diretamente com o que deveria ter feito”, lamentou Walker, num comunicado divulgado no mesmo jornal que publicou a história, no qual insistiu na mensagem “fica em casa, mantém-te a salvo”.

Kyle Walker assumiu que a sua condição de futebolista profissional implica “a responsabilidade de ser um modelo a seguir”, pelo que pediu desculpas à família, amigos, clube, adeptos e publico em geral “por os dececionar”.

Este é o segundo caso de violação de confinamento e distanciamento social no futebol inglês, depois de o capitão do Aston Villa, Jack Grealish, ter sido fotografado num acidente rodoviário, horas depois de publicar um vídeo a convencer as pessoas a ficar em casa.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 65 mil. Dos casos de infeção, mais de 233 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de mais de 642 mil infetados e mais de 47 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos.

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