Sindicato dos Professores da Madeira contra “regresso precipitado” às escolas
O Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) manifestou-se hoje contra qualquer regresso “precipitado” dos alunos às escolas, caso não estejam reunidas as condições de segurança, no âmbito da pandemia da covid-19.
“Queremos voltar às escolas, mas sem precipitação neste processo”, declarou o coordenador do SPM, Francisco Oliveira, numa videoconferência, reagindo à pretensão do primeiro-ministro, António Costa, da reabertura dos estabelecimentos de ensino em 4 de Maio.
O dirigente sindical acrescentou ser necessário “ter cautela e calma, porque a saúde vale mais do que o trabalho presencial”, e manifestou a recusa da reabertura das escolas “se não estiverem reunidas as condições de segurança” face ao perigo da pandemia.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil.
Dos casos de infecção, mais de 240 mil são considerados curados.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direcção-Geral da Saúde, registaram-se 311 mortes, mais 16 do que na véspera (+5,4%), e 11.730 casos de infecções confirmadas, o que representa um aumento de 452 em relação a domingo (+4%).
Dos infectados, 1.099 estão internados, 270 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 140 doentes que já recuperaram.