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Bayern Munique regressou aos treinos na relva em pequenos grupos

Foto EPA
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O plantel de futebol do Bayern Munique regressou hoje aos treinos no relvado, em pequenos grupos, após mais de duas semanas a desenvolver a preparação online em conjunto, devido à pandemia do novo coronavírus.

“Foi um sentimento raro treinar em pequenos grupos. Mas também foi maravilhoso voltar a ver os companheiros ao vivo”, salientou o guarda-redes e capitão Manuel Neuer em declarações publicadas no sítio do clube alemão.

Nas últimas duas semanas, os jogadores treinaram em conjunto, mas sem estarem juntos, em teleconferência em suas casas, em práticas às quais se juntaram, com mais ou menos frequências, alguns ex-jogadores, como Arjen Robben e Bastian Schweinsteiger.

“Quero agradecer ao clube e a toda a equipa técnica a possibilidade de, nestes tempos difíceis, podermos voltar a fazer treinos específicos”, acrescentou o capitão do Bayern Munique, que após 25 jornadas lidera o campeonato alemão de futebol.

Os jogadores foram divididos em grupos de quatro ou cinco e equiparam-se, por turnos, em balneários separados. Além disso, durante o treino, tiveram que cumprir a regra de manter a distância de 1,5 metros entre si e não houve disputas de bola.

O clube refere que o regresso aos treinos está a ser feito em coordenação com a política do governo e das autoridades competentes e todas as regras sanitárias estão a ser estritamente observadas.

A Bundesliga, suspensa desde 13 de março à 25.ª jornada, está interrompida até 30 de abril, mas não está descartada a hipótese de a pausa poder ser mais longa, consoante for a evolução da pandemia.

A Alemanha, com 100.132 casos confirmados, é o quarto país no mundo mais afetado pela pandemia de coronavírus, atrás dos EUA, Espanha e Itália. Até agora, houve 1.584 fatalidades.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil.

Dos casos de infeção, mais de 240 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 311 mortes, mais 16 do que na véspera (+5,4%), e 11.730 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 452 em relação a domingo (+4%).

Dos infetados, 1.099 estão internados, 270 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 140 doentes que já recuperaram.

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