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Pequim anuncia três mortes e 25 casos de infecção “importada”

Foto EPA/WU HONG
Foto EPA/WU HONG

A Comissão Nacional de Saúde da República Popular da China comunicou hoje que, no sábado, a pandemia do novo coronavírus matou três pessoas no país tendo detetado 30 casos de infeção, 25 dos quais em pessoas que chegaram do exterior.

Pequim criou a designação “casos importados” para se referir às pessoas que entram no país já contagiadas pela covid-19.

De acordo com a última comunicação do regime chinês, os cinco casos de contágio a nível local registaram-se na província de Cantão, no sul do país, e as três mortes ocorreram na província de Hubei, onde se registou o foco da pandemia.

No dia anterior, a República Popular da China contabilizou 19 casos de contágio, a nível nacional, sendo que 18 eram “casos importados”.

Na sexta-feira, Pequim anunciou ter detetado 29 casos “chegados do exterior” e 35 na quinta-feira e quarta-feira passadas.

De acordo com o organismo oficial, até à meia-noite de sábado, registaram-se 11 novos casos procedentes do estrangeiro enquanto 213 doentes receberam alta e 36 deixaram de ser considerados pacientes em situação considerada grave.

A Comissão Nacional de Saúde indicou também que o total de “casos importados” registados na República Popular da China é de 913 tendo 216 doentes deste grupo recebido alta hospitalar.

De acordo com os dados divulgados pelo Governo de Pequim, o número de casos confirmados é atualmente de 81.669, mas “77.964 já receberam alta”.

Até hoje a República Popular da China afirma que morreram da pandemia 3.329 pessoas no país, desde o final do ano passado.

Permanecem ativos 1.376 casos, 295 dos quais em estado grave e 17.436 estão em situação de observação médica.

A última comunicação oficial indica ainda que “não se registou nenhum caso novo” em Hubei, apesar da morte das três pessoas na cidade de Wuhan, a capital da província.

No que diz respeito aos casos assintomáticos detetaram-se 47 novos casos, 16 dos quais referenciados pelas autoridades como “tendo chegado do estrangeiro”.

No total, há 1.024 casos de infeções assintomáticas, 224 das quais “importadas”.

A contabilidade a nível nacional exclui a situação nas regiões administrativas especiais de Macau e de Hong Kong.

No passado dia 12 de março o regime de Pequim declarou que “o pico da transmissão” tinha chegado ao fim e, por isso, prevê levantar na próxima quarta-feira a quarentena que foi imposta na cidade Wuhan onde começou o surto de covid-19.

As informações veiculadas por Pequim têm sido fortemente contestadas pelas autoridades de Taiwan, considerada, desde 1949, “província rebelde” pelo regime comunista chinês.

No dia 01 de abril, o primeiro-ministro do governo de Taipé, Su Tseng-chang, disse que a pandemia de covid-19 deve ser nomeada “Pneumonia de Wuhan” tendo o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmado, segundo a imprensa de Taiwan, que avisou a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os perigos do novo coronavírus no dia 31 de dezembro do ano passado.

Taiwan, que não faz parte da OMS por não ser um Estado reconhecido pela maioria dos países do mundo, pede o afastamento do presidente da organização.

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