Batam palmas por todos os que lutam por nós
Vivemos tempos difíceis. Daqueles que ficarão para sempre marcados na história da humanidade como um dos mais dramáticos vividos no início do século XXI, com danos irreparáveis na nossa sociedade e que serão sentidos muito para lá do momento em que ganharmos a luta contra este inimigo invisível. Porque vamos ganhá-la!
Por estes dias, a minha família cumpre o seu papel nesta guerra. Fica em casa, mantendo mais seguros aqueles que estão na linha da frente. Médicos, enfermeiros, assistentes operacionais, forças de segurança, caixas de supermercados, condutores, transportadores, cozinheiros, repositores, farmacêuticos, agricultores, vendedores, enfim, todos têm sido justa e amplamente reconhecidos como fundamentais para garantir alguma normalidade para aqueles que têm de ficar por suas casas.
Mas não tenhamos receio, também, de enaltecer os generais (leia-se governantes). E basta estar atento às notícias para perceber que a Madeira adota medidas de contenção mais cedo do que outros. A nossa defesa é travada atempadamente e por isso só temos de agradecer, por não haver medo de tomar decisões.
Vamos vendo e ouvindo o nosso Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil com conhecimento da matéria e sempre assertivo nas suas declarações, fazendo com que estejamos “pregados” ao ecrã nas conferências de imprensa diárias, elucidando a população madeirense através da comunicação social que, convém dizê-lo, tem feito um excelente trabalho.
Ainda me recordo quando, no final do mês de Dezembro de 2016 na tomada de posse de Pedro Ramos, o presidente Miguel Albuquerque afirmou: “Independentemente do que a oposição possa dizer, a saúde vai continuar a melhorar, centrada nos madeirenses e portosantenses”. E acertou em cheio. Pedro Ramos tem mostrado força hercúlea para se defender dos bombardeamentos de que foi alvo durante o seu mandato. A mesma força que demonstra agora e que o tornam a pessoa ideal para ajudar Miguel Albuquerque a tomar as melhores decisões.
Pedro Ramos prova, vezes sem conta, que não entrou para o Governo para o tacho, mas sim para mudar o paradigma da saúde na Madeira e a paixão que demonstra é ímpar e até pouco compreensível num mundo centrado para os bens materiais (os mesmos que agora nenhuma falta fazem).
De facto, quem abdicou de uma carreira profissional activa como médico, para abraçar um projeto governamental propenso a críticas, por tudo e por nada, deveria ser um ‘case study’. Parece, pois, correr por gosto e com um objetivo claro de ter um papel determinante na vida das pessoas. E tem, hoje, uma oportunidade de ouro para escrever história. E já se percebeu que não se assusta com o desafio, antes pelo contrário, mostra preparação para enfrentá-lo e know how para ultrapassá-lo.
Muita da sua formação foi feita fora da Madeira o que lhe fez ter uma excelente network, com vários colegas de diversos países. Foi um grande impulsionador dos cursos de MRMI (Medical Response to Major Incidents) na Madeira, que é hoje um exemplo a nível internacional.
A forma como a Madeira está a gerir a entrada num Mundo Covid, como tantas vezes já afirmou Pedro Ramos, merece todos os elogios. Todos os planos preventivos foram preparados a tempo, algo que só com visão e conhecimento de causa se consegue atempadamente minimizar o impacto.
Podem, por isso, viver em clausura nos próximos tempos, que os nossos interesses estão bem defendidos.
Bem hajam
P.S. POR FAVOR FIQUEM EM CASA!!!