Comunidade judaica de Lisboa vai oferecer 30 monitores ao SNS
A comunidade judaica lisboeta vai oferecer cerca de 30 monitores de sinais vitais ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), nos próximos dias, na sequência da pandemia da covid-19, informou hoje à agência Lusa o oficiante da Sinagoga de Lisboa.
“Acredito que serão à volta de uns 30 monitores de sinais vitais que serão oferecidos. A Comunidade Israelita de Lisboa, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, irá fazer uma doação, nos próximos dias, aos hospitais nacionais”, referiu Isaac Assor.
De acordo com o responsável, a comunidade judaica também está preocupada com a situação atual, vincando que um dos princípios fundamentais do judaísmo é solidariedade.
“Um dos princípios fundamentais é a solidariedade e a solidariedade não nos diz que tenha de ser só com os judeus. A solidariedade é para com o mundo, para com os necessitados e para com as pessoas que sofrem, sejam elas quais forem e independentemente da religião”, disse.
Para o oficiante dos serviços religiosos do espaço de culto dos judeus lisboetas, a comunidade judaica de Lisboa está ativa na sociedade na “preservação da vida que é fundamental para todos”.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 246 mortes, mais 37 do que na véspera (+17,7%), e 9.886 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 852 em relação a quinta-feira (+9,4%).
Dos infetados, 1.058 estão internados, 245 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 68 doentes que já recuperaram.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 55 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 200 mil são considerados curados.