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França investiga atropelamento a três polícias como ataque terrorista

Foto EPA
Foto EPA

A justiça francesa está a investigar como ataque terrorista o atropelamento, na passada segunda-feira, de três polícias na cidade de Colombes, nos arredores de Paris, por um homem que acabou detido e que era portador de um documento suspeito.

Num comunicado, a Polícia Nacional Antiterrorista francesa referiu ontem que o condutor tinha na sua posse um documento em que jura lealdade ao grupo Estado Islâmico (EI) e que ficou encarregada das investigações.

Nesse sentido, a polícia de decidiu abrir a investigação a um homem de 29 anos, identificado como Youssef T., acusando-o de tentativa de assassínios terroristas de agentes da autoridade e de ser membro de uma organização terrorista.

Os factos ocorreram na tarde de segunda-feira, quando dois polícias nacionais e um municipal faziam uma ronda do perímetro urbano de Colombes e acabaram por ser atropelados por um veículo.

Um dos agentes ficou gravemente ferido, embora a polícia antiterrorista tenha precisado que não corre perigo de vida.

Os restantes dois também foram hospitalizados, mas já tiveram alta médica.

O condutor do automóvel acabou rapidamente detido e as forças de segurança encontraram no veículo uma carta em que Youssef T. afirmava entregar-se “de corpo e alma à batalha para impor a Sharia (lei islâmica) em todo o mundo”.

Segundo o Ministério Público espanhol, o condutor não estava referenciado pelos serviços secretos por risco de radicalização religiosa.

No entanto, Youssef T. foi condenado em 2010 por atos de violência ocorridos dois anos antes e, segundo noticia hoje o diário Le Parisien, tinha antecedentes psiquiátricos.

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