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Confiança dos consumidores e clima económico com quedas abruptas em Abril

Foto EPA/MOURAD BALTI TOUATI
Foto EPA/MOURAD BALTI TOUATI

O indicador de confiança dos consumidores caiu para o mínimo desde setembro de 2014 e o clima económico recuou de forma “abrupta” em abril devido à pandemia de covid-19, segundo os dados divulgados hoje pelo INE.

“No contexto da atual pandemia, o indicador de confiança dos consumidores registou em abril a maior redução da série face ao mês anterior, atingindo o valor mínimo desde setembro de 2014”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Não considerando as médias móveis de três meses, este indicador atingiu o valor mínimo desde maio de 2013.

Nos inquéritos às empresas, “a pandemia penalizou também fortemente as opiniões e expectativas dos empresários, tendo o indicador de clima económico diminuído de forma abrupta em abril, retrocedendo para valores próximos dos observados no final de 2013”.

Não considerando médias móveis de três meses, este indicador apresentou a redução mais acentuada da série, atingindo o valor mínimo.

O indicador de confiança dos consumidores passou de -9,9 registados em março para -21,0 pontos em abril e o clima económico passou dos 1,9 para os -0,7 pontos.

Os indicadores de confiança da Indústria Transformadora, da Construção e Obras Públicas, do Comércio e dos Serviços diminuíram igualmente “de forma abrupta” relativamente a março.

As atividades artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas e de alojamento, restauração e similares registaram as reduções com maior magnitude.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 214 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Em Portugal, morreram 948 pessoas das 24.322 confirmadas como infetadas, e há 1.389 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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