ACIF defende entrada em funcionamento dos vários sectores de actividade económica
Concluído mais este período de estado de emergência e face à evolução positiva ao nível do controle desta pandemia, a ACIF defende, paulatinamente, a entrada em funcionamento dos vários sectores de actividade económica, de acordo com as directrizes da Organização Mundial de Saúde e da Direcção Geral de Saúde, de modo a não colocar em risco a saúde pública.
“O sector do turismo levará certamente mais tempo a recuperar a sua dinâmica, pois, para além da sua dependência das companhias áreas e dos operadores turísticos, acresce a falta de confiança de toda uma população mundial que se viu, de um dia para o outro, confrontada com um confinamento obrigatório”, refere através de uma nota de imprensa.
Posto este cenário, entende que, nesta primeira fase, “deverá haver uma aposta clara no mercado nacional, através de uma campanha de comunicação que evidencie a forma exemplar como conseguimos controlar esta crise pandémica, mas também o conjunto de medidas que estão a ser tomadas no sentido de salvaguardar a segurança dos viajantes, durante a sua deslocação e permanência na nossa Região”.
A ACIF entende que “a obrigação da quarentena, nesta nova fase, não é compatível com qualquer estratégia de retoma do setor turístico, pelo que defende a adopção de medidas de controle do estado de saúde dos passageiros, no país de origem e de destino, de modo que qualquer passageiro antes de viajar seja obrigado a realizar um teste e a apresentá-lo na altura do check in, bem como a realizar novo teste na chegada, reforçando a confiança dos passageiros nas deslocações de avião”.
“Se juntarmos a este facto a evidência de uma grande capacidade de monitorização e controle, que permita rapidamente identificar, isolar e rastrear contactos de eventuais casos suspeitos de covid-19, transmite-se a percepção de um território ‘seguro’ e controlado, factor que nos poderá distinguir de outras regiões e trazer vantagens competitivas”, concluiu.