A deputada Sara Madruga da Costa insistiu, ontem, na audição regimental ao Ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior que teve lugar na Assembleia da República, no reforço do financiamento da UMA – Universidade da Madeira.

Um apelo que a social-democrata reitera numa altura em que as necessidades desta instituição, já conhecidas, acabam por ser ainda mais prementes.

“Como é do conhecimento do Governo da República, as dificuldades de financiamento da UMa já eram muitas antes desta situação de emergência do COVID-19, agora serão naturalmente muito maiores e agravadas”, referiu a deputada madeirense a Manuel Heitor, considerando ser fundamental que o Governo da República disponibilize, rapidamente, mais meios à Universidade da Madeira e esclareça, de uma vez por todas, um conjunto de questões que se prendem com as verbas nacionais para o ensino superior e com o recente tratamento discriminatório face à Universidade dos Açores “que, infelizmente, ainda não está ultrapassado”.

“É importante esclarecer se o Ministro tem estado ou não em contacto com a reitoria da UMA, se já voltou a reagendar a sua primeira deslocação à Madeira - deslocação inicialmente anunciada para março e que acabou por não ter lugar até à data - assim como também é essencial que se assuma, de uma vez por todas, quando é que poderemos contar com a celebração de um contrato-programa e com a atribuição de verbas à Universidade da Madeira nos moldes anunciados com a Universidade dos Açores”, frisou, na ocasião, a deputada madeirense, questões que ficaram sem resposta por parte de Manuel Heitor.

Sara Madruga da Costa que concluiu a sua intervenção relembrando ao Ministro que “não há qualquer fundamento ou justificação para o tratamento diferenciado entre a Universidade da Madeira e a dos Açores e para que esta última tenha sido contemplada em 2020 com um reforço de 1,2 milhões de euros anuais e a Universidade da Madeira não”.