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Madeira

Cláudia Monteiro de Aguiar reivindica regras de teste de passageiros na origem

A Comissão dos Transportes e Turismo, do Parlamento Europeu esteve em audição com a Comissária para os Transportes, Adina Vălean, onde foi discutido o impacto da pandemia covid-19 na mobilidade dos cidadãos e os efeitos nas empresas dos diferentes modos de transporte.

Na sua intervenção, a eurodeputada madeirense Cláudia Monteiro de Aguiar questionou a Comissária sobre “as recomendações que a União Europeia irá apresentar para os testes dos passageiros”, perguntando se “estaria em cima da mesa alguma posição definida relativamente ao teste ser realizado nas chegadas ou nas partidas”.

A deputada do PSD quis também fazer referência ao facto de ser conhecido o trabalho que esta a ser realizado pela Agência Europeia de Segurança Aérea e a Comissão Europeia nos planos de abertura gradual dos Estados-Membros e alertou Adina Vălean, para, na definição de regras, “serem considerados países que, como Portugal, têm Regiões Ultraperiféricas extremamente dependentes dos Transportes e intimamente ligadas ao sector do Turismo”, insistindo no impacto logístico e financeiro associados à não existência de testes na origem.

“Numa altura que a Comissão Europeia prepara planos de abertura coordenados, respeitando as recomendações sanitárias e científicas para restaurar a confiança dos viajantes, as regras a apresentar devem ser proporcionais e não discriminatórias e os testes e outras medidas sanitárias devem ser realizadas nos países de origem do viajante, sendo importante que estas medidas sejam uniformizadas a nível europeu e não deixar para uma decisão unilateral dos Estados-Membros”, frisou Cláudia Monteiro de Aguiar.

Recorde-se que o Governo Regional da Madeira fez referência a esta situação, apelando, em carta endereçada ao primeiro-ministro António Costa, à definição de uma prática comum, reconhecida pelos Estados-Membros como directriz orientadora.

Esta prática, segundo o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, “deveria contemplar um sistema de controlo antes da viagem no país de origem, evitando-se, assim, o risco de eventual contágio inerente à permanência no aeroporto e na aeronave e evitando-se elevados custos que um estado de quarentena poderia ocasionar em destinos como a Madeira”, lembra a eurodeputada em comunicado de imprensa.

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