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Desporto

UEFA quer planos de regresso do futebol até 25 de Maio

Foto EPA/JEAN-CHRISTOPHE BOTT
Foto EPA/JEAN-CHRISTOPHE BOTT

A UEFA apontou 25 de maio como data limite para as federações apresentarem planos de regresso das competições, face à pandemia de covid-19, numa carta assinada pelo presidente do organismo que rege o futebol europeu.

“As federações nacionais ou ligas devem estar em condições de comunicar à UEFA em 25 de maio de 2020 o plano de reinício das competições internas, incluindo a data de reinício e o modelo competitivo”, lê-se na mensagem de Aleksander Ceferin, remetida às 55 associadas.

À exceção da Bielorrússia, todas as competições nacionais de futebol estão suspensas desde março, incluindo os dois campeonatos profissionais portugueses, interrompidos após a 24.ª jornada.

Na mesma carta, Ceferin determinou que esta vai ser também a data para a indicação das equipas qualificadas para as competições europeias de 2020/21 em caso de cancelamento das provas.

“Na eventualidade de a competição interna ser prematuramente dada como concluída por motivos legítimos, a UEFA vai exigir, até 25 de maio de 2020, as circunstâncias especiais que justificam este fim prematuro e escolher os clubes para as competições da UEFA de clubes, com base no mérito desportivo nas competições nacionais de 2019/20”, explicou o dirigente.

A UEFA adiou o Euro2020 para 2021 tendo em vista a conclusão das competições nacionais, tendo manifestado a vontade de concluir as atuais edições da Liga dos Campeões e da Liga Europa, ambas interrompidas nos oitavos de final.

Alemanha, Itália e Inglaterra estão entre os países que pretendem concluir as competições, ao contrário do ocorrido nos Países Baixos, onde, na sexta-feira, foi decidido o fim do campeonato, sem atribuição do título nacional, nem subidas ou descidas.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou perto de 211 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 818 mil doentes foram considerados curados.

A Europa soma mais de 126 mil mortos (perto de 1,4 milhões de casos).

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