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Madeira

Número de empresas em funcionamento na Região de 20 a 24 de Abril aumentou para 72%

A Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM) divulga hoje os resultados de um Inquérito Rápido e Excepcional às Empresas ( COVID-IREE), operação estatística criada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Banco de Portugal (BdP) para avaliar os efeitos da pandemia COVID-19 no tecido empresarial nacional.

Na Região Autónoma da Madeira, onde a recolha de informação é feita pela DREM, a taxa de resposta global na referida semana foi de 95%, representando 99% do pessoal ao serviço (NPS) e quase 100% do volume de negócios (VNN) das empresas da amostra.

A ideia é apurar dados para o país, não estando desenhado para apuramentos ao nível de Região, sendo que a informação apresentada para a RAM corresponde aos dados das respostas obtidas, sem qualquer extrapolação. Enquanto o inquérito permanecer activo, a DREM solicita a colaboração das empresas madeirenses nesta importante monitorização.

Conheça as conclusões do inquérito realizado entre 20 e 24 de Abril:

- 72% das empresas estavam em produção ou em funcionamento - percentagem superior à da semana passada, o que se deve à reactivação de algumas actividades - e 27% temporariamente encerradas. A nível nacional, estas percentagens foram de 83% e 16%, respectivamente;

- 28% das empresas diversificaram ou modificaram a actividade e 25% alteraram ou reforçaram os canais de distribuição, de forma total ou parcial, em resultado da pandemia;

- 88% das empresas referiram que a pandemia conduziu a uma diminuição no volume de negócios e 9% assinalaram não existir impacto. No país, estas percentagem foram de 80% e 17%, respectivamente;

- 51% das empresas declararam uma redução superior a 50% no volume de negócios e 33% uma diminuição entre 10% e 50%. A nível nacional apenas 39% das empresas reportaram uma redução superior a 50% do volume de negócios;

- As restrições no contexto do estado de emergência e a ausência de encomendas/clientes foram, por esta ordem, os motivos principais para a diminuição do volume de negócios;

- 70% das empresas respondentes reportaram reduções no pessoal ao serviço efectivamente a trabalhar, enquanto 29% informaram não ter havido impacto, sendo que no país estas percentagens foram de 59% e 40%, respectivamente;

- 38% declararam uma redução superior a 50% no número de funcionários efetivamente a trabalhar e 17% apontaram para diminuições entre 10% e 50%. A nível nacional apenas 26% reportaram uma redução acima de 50%. Por comparação com a semana anterior, a evolução nesta variável na RAM e no país evidencia a retoma de algumas actividades;

- Em 60% das empresas respondentes, o layoff simplificado foi apontado como a principal razão para a redução do número de funcionários efectivamente a trabalhar, sendo que para 26% das empresas respondentes as faltas no âmbito do estado de emergência, por doença ou apoio à família foram a principal causa para a redução;

- 45% das empresas já beneficiaram ou planeiam beneficiar da moratória de créditos, 65% do acesso a novos créditos, enquanto a suspensão do pagamento de obrigações fiscais e contributivo está nos planos de 52% das empresas;

- 57% das empresas consideram inviável manterem-se em actividade por mais de 2 meses sem medidas adicionais de apoio à liquidez, percentagem superior à do país (47%);

- 22% das empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas aumentaram o recurso ao crédito na semana anterior à de referência do inquérito, sendo que na maioria dos casos, os novos créditos apresentaram condições semelhantes às anteriormente praticadas;

- 91% das empresas mantiveram os preços praticados, enquanto 9% declararam ter reduzido os preços.

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