Município do Porto Santo acusa PS de criar proposta de recomendação “completamente desprovida de qualquer fundamentação”
O município do Porto Santo acusa o PS de “uma vez mais criar mais uma proposta de recomendação completamente desprovida de qualquer fundamentação” no que toca à aquisição de tablets e acesso à internet, dada a conhecer no dia 27 de Abril.
“Não podemos simplesmente comprar tablets e despejá-los em cima dos alunos, pois é um erro, fácil de corrigir se nascer do desconhecimento, mas impossível de contornar se tiver uma matriz de oportunismo político, por ser uma medida e populista do PS, apenas porque vivemos os constrangimentos atuais, que não podem levar a soluções desprovidas de fundamento técnico, científico e pedagógico”, reage através de um comunicado de imprensa.
No seu entender, “a proposta do PS visa gastar recursos públicos” apenas a “dois meses do final do ano lectivo”.
“Neste ciclo, a prioridade no ensino deve estar centrada nas aquisições mais básicas, como a motricidade fina, associadas à escrita, desenho e ao cálculo. É neste ciclo que essas aquisições devem ser consolidadas”, refere.
Relembra ainda que a Câmara Municipal do Porto Santo “apoiou e deu os manuais escolares a todos os alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico, que ainda não os tinham, num valor total de 6.679,11 euros, abrangendo 179 alunos, manuais estes que deviam ter sido fornecidos e apoiados pelo governo central, de António Costa, à semelhança do que fizeram a nível nacional, mas esquecendo-se uma vez mais da RAM”.
Também relembra que aquela autarquia “adquiriu e entregou equipamentos de apoio às aulas (Quadros Interactivos) a todas às escolas de ensino oficiais no Porto Santo num valor de 8.198,40 euros”.