Arábia Saudita paga 240 milhões de euros à China por apoio médico
A Arábia Saudita anunciou ontem que assinou um acordo com a China no âmbito do combate à covid-19, no valor de cerca de 242 milhões de euros, que inclui milhões de testes, assistência de técnicos e especialistas.
Segundo a agência saudita SPA, “é um dos maiores contratos do mundo para testes ao novo coronavírus”, uma vez que a Arábia Saudita pagará cerca de 242 milhões de euros para fazer milhões de testes de diagnóstico à covid-19 e para vários outros serviços.
Além disso, segundo a SPA, contará com o apoio de 500 especialistas chineses em diagnósticos e na instalação de seis “grandes laboratórios regionais”, um dos quais móvel e com capacidade para realizar mais de 10.000 testes diários.
Segundo a agência, a Arábia Saudita comprou testes e material a empresas dos Estados Unidos, Suíça e Coreia do Sul para cumprir o objetivo de realizar 14,5 milhões de exames em todo o reino, o que representa 40% da população do país.
Segundo o Ministério da Saúde da Arábia Saudita, até ao momento, registaram-se 17.522 casos positivos do novo coronavírus e 139 mortes, num total de 2.375 recuperados.
No dia 07 de abril, o ministro da Saúde, Tawfiq al Rabiah, tinha estimado que os casos de infetados por coronavírus poderiam chegar aos 200.000 “nas próximas semanas” se não se seguissem as recomendações de prevenção do Governo.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 204 mil mortos e infetou mais de 2,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 903 pessoas das 23.864 confirmadas como infetadas, e há 1.329 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (54.175) e mais casos de infeção confirmados (mais de 956 mil).
Seguem-se Itália (26.644 mortos, mais de 197 mil casos), Espanha (23.190 mortos, mais de 207 mil casos), França (22.856 mortos, cerca de 162 mil casos) e Reino Unido (20.732 mortos, perto de 153 mil casos).