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Trump e Macron concordam com “necessidade de reformar OMS”

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o homólogo francês, Emmanuel Macron, coincidiram ontem sobre a necessidade de reformar a Organização Mundial de Saúde (OMS), durante uma conversa por telefone, informou a Casa Branca.

Durante a chamada, “falaram dos avanços positivos na luta contra a pandemia da covid-19 e o progresso até à reabertura das economias mundiais. Os dois líderes expressaram esperança que o P5 [os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU)] se reúna e analise a resposta à pandemia”, de acordo com a nota.

Ambos “concordaram com a necessidade de reformar a OMS”, segundo o texto, acrescentando que discutiram “críticas questões regionais e bilaterais”.

A meio do mês de abril, Trump ordenou o congelamento de fundos com os quais o país contribuía para o financiamento da OMS, depois de criticar a gestão da crise pela organização.

O presidente norte-americano justificou a decisão pela oposição da OMS em fechar fronteiras para combater a propagação do vírus, por não ter atuado mais cedo e por, não só confiar, como também “elogiar”, o Governo da China.

A França lamentou essa decisão e reiterou o compromisso, “especialmente o do presidente da República”, com o multilateralismo, indicou a porta-voz do Conselho de Ministros francês, Sibeth Ndiaye.

Dias depois, durante uma reunião virtual dos líderes do G7, organizada sob a presidência de Trump, Macron defendeu a OMS e enfatizou o “papel central que [a organização] deve ter em relação ao conjunto de Estados, das instituições internacionais e dos programas dedicados à vacina, saúde e fortalecimento dos sistemas de saúde”, de acordo com o gabinete presidencial.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (53.934) e mais casos de infeção confirmados (quase 940 mil), enquanto França regista 22.614 óbitos, em cerca de 160 mil casos.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 204 mil mortos e infetou mais de 2,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.

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