Guiné-Bissau confirma primeira vítima mortal
O Centro de Operações de Emergência da Saúde da Guiné-Bissau confirmou hoje a primeira vítima mortal de covid-19 no país, que pertencia às forças de segurança, e aumentou para 53 o número de casos.
“Trata-se de um alto funcionário do Ministério do Interior”, disse aos jornalistas o médico Dionísio Cumba, presidente do Instituto Nacional de Saúde, na conferência de imprensa diária para fazer o balanço da evolução da doença no país.
Segundo o médico, a vítima mortal entrou no Hospital Nacional Simão Mendes na sexta-feira e morreu no sábado ao final do dia.
“Ainda não foi identificada a cadeia de transmissão da vítima mortal, mas teve contactos com muitas pessoas. Vai ser um caso difícil de investigar”, salientou Dionísio Cumba.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou hoje o estado de emergência no país até 11 de maio no âmbito do combate à pandemia do novo coronavírus.
O Presidente guineense justificou a decisão de prolongar por mais duas semanas o estado de emergência por considerar que o “país ainda não está em condições de afirmar ter o controlo de toda a situação”.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram as fronteiras, bem como serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas, e locais de culto religioso.
Foram também impostas medidas de restrição de circulação, que só autorizam as pessoas a sair de casa entre as 07 e as 12 horas para abastecimento de bens essenciais.
Umaro Sissoco Embaló declarou pela primeira vez o estado de emergência no país em 28 de Março.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infectou mais de 2,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.
Por regiões, a Europa soma mais de 122 mil mortos (mais de 1,3 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 56 mil mortos (mais de 980 mil casos), Ásia mais de 7.900 mortos (perto de 200 mil casos), América Latina e Caribe mais de 7.900 mortos (mais de 160 mil casos), Médio Oriente mais de 6.200 mortos (mais de 152 mil casos), África mais de 1.370 mortos (mais de 30 mil casos) e Oceânia 108 mortos (cerca de oito mil casos).