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Tajiquistão pede à população que não jejue no Ramadão porque fica fraca e vulnerável

Foto DR
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O Presidente do Tajiquistão, país que afirma estar a ser poupado da pandemia da covid-19, pediu hoje aos cidadãos que não jejuem durante o Ramadão para não se tornarem vulneráveis a “doenças infeciosas”.

“Embora essa doença não seja relatada no nosso país, isso não significa que devamos ser negligentes e não fazer nada”, disse Emomali Rakhmon, num discurso à nação que marcou o início do mês sagrado do Ramadão, publicado no site da agência de notícias estatal Khovar.

Segundo o Presidente, que administra com mão de ferro este país pobre da Ásia Central de maioria sunita, o jejum é perigoso para “agricultores, pastores e aqueles que fazem trabalhos duros”.

O chefe de Estado sublinhou que o Ramadão, período em que os fiéis não podem comer ou beber entre o amanhecer e o entardecer, coincide este ano com o início da colheita.

“Exorto àqueles que trabalhem nos campos e produzem prosperidade (...) a adiar o jejum para outro momento mais favorável”, escreve Rakhmon.

O jejum torna estas pessoas “vulneráveis a doenças infecciosas”, disse

O Tajiquistão, como o Turquemenistão, alega não ter encontrado nenhum caso do novo coronavírus. Vários especialistas duvidam dessa afirmação.

As autoridades do Turquemenistão, no entanto, anunciaram na quarta-feira que adquiriram testes e ventiladores mecânicos no estrangeiro prevenindo a chegada do vírus no país.

“Sou completamente franco! Se houvesse apenas um caso registado de coronavírus no Turquemenistão, informaríamos imediatamente a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a comunidade internacional”, assegurou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Turquemenistão, Rachid Meredov, durante uma reunião do governo.

O Tajiquistão e o Turquemenistão foram acusados por várias organizações não-governamentais de serem autoritários.

Os Estados Unidos acusam estes países de violarem a liberdade de culto.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 593.500 doentes foram considerados curados.

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