APM implementa certificação internacional de boas práticas na gestão de riscos biológicos
A Associação de Promoção da Madeira (APM) aprovou hoje, em reunião de Direcção, o lançamento de um processo de certificação de boas práticas em relação à gestão de riscos biológicos, que vai estar à disposição das suas empresas associadas.
Esta certificação terá uma abrangência às empresas do sector do turismo, nomedamente hotéis, Turismo Rural e Alojamento local, Restaurantes; Agências de viagens; Animação Turística e Transporte de pessoas e Rent a Car, sem esquecer os escritórios ou outros estabelecimentos oficiais de turismo.
De acordo com uma nota divulgada pela APM, o projecto começa a ganhar forma ainda durante o mês de Abril, estando previsto para o início de Maio, um webinar dirigido aos associados, onde a APM irá apresentar “o projecto, a forma de participação e o processo de certificação”, sendo que em Junho será divulgado o “manual de certificação” que deverá arrancar no mês de Julho, com uma capacidade para certificar “150 a 160 empresas por mês”.
Esta iniciativa da APM surge da necessidade de “reforçar a confiança dos viajantes” assim que a Madeira e o Porto Santo possam abrir as suas portas ao turismo, sendo certo que a segurança sanitária ganhou uma “importância vital” para o relançamento dos destinos turísticos.
Eduardo Jesus, Secretário Regional de Turismo e Cultura e Presidente da Associação de Promoção da Madeira, afirma que a grande prioridade do momento é “vencer o medo de viajar e recuperar a confiança do viajante”. Daí que a implementação de medidas que confiram conforto a quem viaja sej “fundamental para o restabelecimento do bem-estar de todos”.
Neste sentido, explicou que a decisão de partir para a certificação do destino numa lógica de garantia da oferta em termos de saúde “surge dessa necessidade mas também do facto de o destino Madeira dispor de todas as condições para o fazer. Não são só os mais de duzentos anos de actividade ou mesmo o facto de tudo ter surgido no âmbito do turismo terapêutico que nos dá essa legitimidade. O compromisso que o destino assumiu junto de todos os seus parceiros é razão bastante para evoluir no caminho em apreço”, afirmou o governante, mostrando-se “convicto” que, desta forma, “contribuímos objetivamente no sentido certo e adequado para que a retoma do sector aconteça com a força e o dinamismo que todos desejamos”.
A ideia é que esta certificação seja “uma vantagem competitiva para os associados da APM, além do objetivo de passar a imagem de um destino seguro”. Para o Director Executivo da APM, Nuno Vale, “coloca-se como crucial o posicionamento dos destinos como destinos turísticos seguros” e uma certificação internacional, credenciada e independente é “essencial para todos os operados no sector turístico na RAM, porque se hoje constituirá um factor de diferenciação qualitativa, mais cedo do que tarde, será uma condição necessária para se operar no negócio do turismo”.
Tendo esta consciência, a APM irá “providenciar condições vantajosas a todos os seus associados para aderirem ao processo de certificação e abrir as portas a novas entidades que queiram aderir à APM de poderem aderir a este projecto e beneficiarem das mesmas vantagens”, adiantou, referindo que no final, “é do interesse de todo o sector a generalização da certificação”.
Por outro lado, todo o processo será feito “com o máximo rigor e garantia de qualidade”, assegurou, referindfo que a APM associou-se à SGS, empresa que vai assegurar todo o processo.
Recorde-se que o Grupo SGS é líder mundial na certificação de Sistemas de Gestão e acreditado em vários âmbitos pelo IPAC e certificado de acordo com a norma NP EN ISSO 9001 2008 no âmbito dos serviços de inspecção e auditoria a bens de consumo e estudos de mercado.