Eduardo Jesus sensibiliza Lisboa para a importância de relevar argumentos portugueses na reunião da UE
O secretário regional de Turismo e Cultura, da Madeira, Eduardo Jesus, escreveu hoje à secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, a propósito da videoconferência de alto nível, com os ministros do Turismo da União Europeia, que decorrerá a 27 de Abril, pelas 10 horas, e cujo tema serão as implicações do surto da covid-19 no turismo.
Através de nota de imprensa, a Secretaria Regional de Turismo cita Eduardo Jesus para dizer que esta será “uma extraordinária oportunidade para fazer valer os argumentos portugueses sem esquecer as especificidades das duas Regiões Autónomas, tanto mais que o documento de enquadramento preparado pela Presidência croata considera três importantes domínios: i) visão geral da situação e impacto económico; ii) medidas adoptadas até ao presente; iii) necessidade de uma abordagem coordenada”.
O governante madeirense realça que o encontro ocorre na altura em que se assiste “a uma defesa muito forte dos interesses específicos dos países com territórios insulares”.
Por isso mesmo, Eduardo Jesus evidencia: “Entendemos que o encontro da próxima segunda-feira constitui o momento ideal para sensibilizar os presentes para as particularidades das regiões portuguesas, relembrando que os impactos na Região Autónoma da Madeira são necessariamente diferentes, uma vez que: a dependência da economia face ao sector do turismo é a maior em Portugal (26% do PIB e 16% do emprego. Isto significa que cada mês de inactividade do sector provoca uma contracção de 2,2% do PIB Regional); a actividade turística na RAM é a menos sazonal do país e, logo, a mais dependente de forma continuada da actividade”.
Estes são argumentos importantes, mas, muito mais do isso, representam a expressão da dimensão do problema para esta Região portuguesa que carece de um atendimento específico e considerado em função da realidade que representa.
Eduardo Jesus manifesta ainda a expectativa de que os trabalhos decorram da melhor forma e que se possa fazer valer os argumentos insulares de Portugal.