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Madeira

Albuquerque propõe a Costa subsídio nas viagens para as ilhas pela TAP para todos os portugueses

Segundo uma notícia avançada pelo Observador, o presidente do Governo Regional terá enviado uma carta ao primeiro-ministro onde apela que seja atribuído um “apoio de mobilidade interna” alargado a todos os cidadãos nacionais

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, enviou uma carta a António Costa, onde propõe ao primeiro-ministro que seja atribuído um “apoio de mobilidade interna” para que todos os cidadãos portugueses possam ter apoios nos voos entre o continente e as ilhas da Madeira e os Açores ou, por exemplo, entre o Porto e o Algarve. Tudo pela Transportadora Aérea Portuguesa (TAP). A notícia foi avançada hoje pelo Observador.

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“O apoio passaria pela comparticipação, por parte do Estado, de bilhetes para voos da TAP entre estes destinos, pagando os portugueses um preço reduzido. A medida tem dois grandes objectivos: ajudar a companhia aérea portuguesa e impulsionar o turismo dentro do território nacional. O modelo está a ser estudado em Espanha”, explica Albuquerque na missiva citada pelo jornal nacional.

Na carta que terá sido enviada a António Costa na quarta-feira (dia 21 de Abril) ao final da tarde, Miguel Albuquerque escreve que “no contexto desta situação em que o país está mergulhado” e em que “a Transportadora Aérea Nacional TAP está fortemente afectada pelas implicações da pandemia que atravessamos” este seria “um modelo indirecto de poder apoiar essa empresa nacional”.

O presidente do Governo Regional argumenta que “sendo a TAP imprescindível para a dinâmica do turismo em Portugal (no qual a Madeira e os Açores estão fortemente implicadas e consequentemente os residentes que necessitam de um meio de se deslocarem da e para a Região Autónoma), a atribuição de um apoio de mobilidade interna aos cidadãos nacionais que desejem efectuar viagens à Madeira ou aos Açores — ou dentro de território Nacional como por exemplo Porto/Algarve — seria uma forma de contribuir para o relançamento da indústria turística no nosso país, por via do mercado nacional”.

Ao mesmo tempo, reitera Albuquerque, isto daria “a possibilidade de apoiar o actividade da nossa companhia aérea na fase de retoma económica”. Este seria, acrescenta o líder do governo regional,” um incentivo para o turismo cá dentro.”

A propósito da comparação com Espanha, que conforme sublinha o governante, “tem situação análoga com a de Portugal”, o jornal El Espanõl — num artigo sobre a forma como as Ilhas Canárias podem recuperar a actividade turístico — revela que a Confederação Espanhola de Agências de Viagens (CEAV), através das suas associações nas ilhas Baleares e Canárias, já solicitaram que o desconto de residente seja estendido a todos os cidadãos espanhóis que visitam os arquipélagos.

“O desconto de residente é uma comparticipação do Estado espanhol no valor de 75% do bilhete (já foi 50%) para cidadãos que residem nas ilhas Baleares e Canárias. A ideia era assim que todos cidadãos espanhóis tivessem acesso a este desconto, de forma a impulsionar o turismo. A proposta surgiu numa altura em que ministra de Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto, revelou estar a trabalhar num plano de turismo que tem como primeiro passo reactivar o turismo dentro do país”, clarifica o Observador.

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No que toca ao nosso país o actual subsídio social de mobilidade, determina que os encargos máximos suportados pelo passageiro após o reembolso são de 134 euros para os residentes (99 euros, se for estudante) nos Açores em ligações com o continente e de 119 euros em ligações com a Madeira.

O valor máximo pago para um residente da Madeira na ligação com o continente é de 86 euros (65 euros, se for estudante) e também de 119 euros com os Açores.

Na carta enviada a António Costa, não é claro se Miguel Albuquerque pretende um alargamento deste apoio aos cidadãos ou a criação de um novo apoio.

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