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Reabertura da restauração e alojamento dependente de apoios

Foto Lusa
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A Associação da Hotelaria, restauração e Similares de Portugal (AHRESP) alertou hoje que a reabertura dos estabelecimentos associados a este setor está dependente de novos apoios, bem como da definição de regras de saúde, higiene e segurança.

A AHRESP esteve reunida, na terça-feira, com o primeiro-ministro, António Costa, o ministro da Economia, Siza Vieira, a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, e com o secretário de Estado da Saúde, António Sales.

Num comunicado hoje divulgado, a associação disse ter defendido que a reabertura dos restaurantes e alojamentos está dependente “da definição de regras específicas nas áreas de saúde, higiene e segurança para clientes, trabalhadores e instalações, bem como de apoios às empresas, particularmente no que diz respeito à manutenção dos postos de trabalho, bem como à compra de equipamentos de proteção individual e medidores de temperatura”.

Conforme explicou a AHRESP, “para transmitir confiança aos consumidores”, será criado um selo distintivo, que indica que as regras de funcionamento estão de acordo com as disposições legais, suportadas por um guia de boas práticas elaborado pela associação.

O documento em causa, que será enviado à secretária de Estado do Turismo para ser articulado e validado pelas entidades com responsabilidade no setor, abordará temas como a formação para empresários e trabalhadores, reorganização dos espaços, bem como regras de higiene e controlo.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 179 mil mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 583 mil doentes foram considerados curados.

Portugal regista 785 mortos associados à covid-19 em 21.982 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 23 mortos (+3%) e mais 603 casos de infeção (+2,8%).

Das pessoas infetadas, 1.146 estão hospitalizadas, das quais 207 em unidades de cuidados intensivos, e o número de doentes curados aumentou de 917 para 1.143.

Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma “abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.

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