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Madeira

PCP diz que os “direitos laborais não foram de quarentena”

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Hoje, o PCP inicia na Região uma acção de contacto com trabalhadores nas empresas que estão a manter actividade, garantindo as recomendações da Direcção Geral de Saúde no que diz respeito ao distanciamento social, e através das redes sociais, com o objectivo de valorizar o trabalho e os trabalhadores e afirmar que os direitos laborais não foram de quarentena.

Com a presença do deputado do PCP, Ricardo Lume, o arranque desta iniciativa teve lugar junto à empresa Horários do Funchal.

O PCP saúda os trabalhadores que diariamente vão para a rua, que não podem ficar em casa, resguardados em quarentena, nos mais diversos sectores de actividade, desde as farmácias até ao apoio domiciliário de pessoas mais dependentes, desde os trabalhadores que produzem o pão ao longo de cada dia, aos que efectuam a limpeza urbana, os transportes de passageiros e de mercadorias, os estivadores, todos os trabalhadores e trabalhadoras nos supermercados, nos lares de idosos, no sector da saúde, nos serviços de segurança, no socorro e protecção civil, a todos e a cada um deles o PCP saúda reconhecidamente pela importância política e social da força do trabalho e da sua natureza determinante para a vida colectiva.

O PCP chama a atenção para o facto de muitos trabalhadores nestas situações de maior pressão e tensão serem alvo, muitas das vezes, de acrescidas formas de exploração.

Na iniciativa de hoje o PCP demonstra a sua solidariedade com os motoristas do grupo Horários do Funchal que foram vítimas de um corte no seu rendimento, pois a administração da empresa unilateralmente decidiu, cortar o suplemento remuneratório agente único.

O PCP deixa uma palavra pública de apreço e consideração a todos estes profissionais que estão a dar o seu melhor esforço e a força do seu trabalho para a vida em sociedade.

O PCP afirma que os direitos não foram de quarentena e é necessário garantir que a pretexto do combate à pandemia os direitos dos trabalhadores não sejam roubados.

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