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Jogos da Santa Casa sofrem quebra no volume de negócio

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Os Jogos da Santa Casa sofreram uma quebra no volume de negócio, como consequência da pandemia de covid-19, mas viram aumentar as suas apostas ‘online’, informou hoje a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

“Atendendo às circunstâncias excecionais que se vivem e o estado de emergência em vigor, admite-se uma quebra no volume de negócio durante este período”, disse Lusa a assessoria da SCML.

No entanto, a mesma fonte salvaguarda que o plano de contingência dos Jogos Santa Casa “tem permitido a continuidade da sua atividade sem disrupções significativas”, sendo que grande parte dos pontos de venda distribuídos por todo o país continuam abertos e a funcionar.

A principal alteração significativa foi a suspensão temporária dos concursos do Totobola, devido à interrupção por tempo indeterminado das 1.ª e 2.ª Ligas portuguesas de futebol, bem como das ligas de outros países.

É também devido à suspensão do calendário desportivo que o Placard tem neste momento “uma oferta limitada”, mas continua “ativo”, sublinha a mesma fonte.

Apesar da quebra verificada no volume de negócios, cujos valores a SCML não revela, verifica-se desde o dia 01 de março “um aumento na vertente digital dos vários jogos sociais do Estado, quer através de apostadores antigos que reativaram as suas contas, quer através de novos registos na App e no ‘site’ dos Jogos Santa Casa”.

A pandemia de covid-19, causada por um novo coronavírus detetado na China no final do ano passado, já provocou mais de 170 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Em Portugal, morreram 762 pessoas das 21.379 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma “abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.

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