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António Costa considera que retoma económica do turismo depende do factor confiança

Foto Lusa
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O primeiro-ministro considerou hoje que a retoma do turismo, após atual a pandemia de covid-19, vai depender do fator confiança e defendeu que a reabertura tem de ser acompanhada por “exigências de segurança e de higiene”.

Esta posição foi transmitida por António Costa na sua conta pessoal na rede social “Twitter”, após ter recebido em São Bento representantes das cadeias de hotéis Vila Galé, Porto Bay, Pestana e Sana, e dirigentes da AHRESP (Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal).

Estas reuniões decorreram no âmbito dos encontros que o líder do executivo iniciou na semana passada, que começaram com as instituições responsáveis por projeções sobre a evolução da economia portuguesa (Instituto Nacional de Estatística, Banco de Portugal e Conselho de Finanças Públicas), às quais se seguiram audições com economistas e com os parceiros sociais.

“Há pouco mais de um mês o turismo em Portugal crescia a dois dígitos. A realidade mudou radicalmente e estamos bem cientes das enormes dificuldades. O setor será uma das atividades económicas que mais demorará a retomar, pois depende de um fator essencial: a confiança”, advertiu o primeiro-ministro.

No processo de gradual reabertura dos estabelecimentos turísticos, segundo António Costa, é essencial que sejam “criadas regras de modo a assegurar que todas as exigências de segurança e higiene sejam cumpridas”.

“Para esse objetivo, reunimos hoje com operadores económicos ligados ao setor turístico, designadamente a hotelaria e restauração”, justificou o líder do executivo.

António Costa deixou ainda uma mensagem em relação ao futuro deste setor em Portugal.

“Envio uma palavra de esperança e agradecimento a todos os que trabalham no setor do turismo. Bem sei que vivemos tempos de angústia, mas o turismo em Portugal vai voltar a ser de ouro”, escreveu o primeiro-ministro.

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