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Sérvia alivia medidas de restrição motivadas pela pandemia

Foto EPA
Foto EPA

A Sérvia vai aliviar a partir de terça-feira diversas restrições relacionadas com a epidemia do novo coronavírus, ao reduzir o confinamento dos idosos e autorizando o reinício da atividade em diversos setores, anunciou hoje o Governo.

Este inicio do abrandamento das restrições vai ocorrer após um recolher obrigatório de mais de 80 horas, decretado por ocasião das festas pascais ortodoxas neste país de sete milhões de habitantes, onde até ao momento o novo coronavírus matou 125 pessoas.

A situação parece ter estabilizado e estas novas medidas foram decididas “em acordo com a situação epidemiológica e a opinião de especialistas”, assinalou o Governo em comunicado.

As pessoas com mais de 65 anos, sujeitas à proibição de deixar as suas casas desde 18 de março, poderão a partir de terça-feira sair à rua três vezes por semana (terça-feira, sexta-feira e domingo) durante meia hora, mas perto das suas residências.

Em simultâneo, diversos setores vão retomar a atividade, em particular as oficinas e concessionários de veículos, livrarias, e os estabelecimentos de venda de material de construção, segundo o comunicado.

Esta medida abrange igualmente os mercados, ateliers de costura, sapatarias e escolas de condução.

“Os empregadores serão obrigados a fornecer material de proteção aos empregados (...) e o trabalho deve decorrer respeitando a distância física entre as pessoas”, segundo a mesma fonte.

Pelo contrário, salões de cabeleireiro e de beleza, e ainda os recintos desportivos, vão permanecer encerrados, à semelhança dos centros comerciais.

O recolher obrigatório permanece em vigor, mas vai iniciar-se uma hora mais tarde, passando a vigorar entre as 18:00 e as 05:00.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 165 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (40.683) e mais casos de infeção confirmados (cerca de 760 mil).

Seguem-se Itália (24.144 mortos, em mais de 181 mil casos), Espanha (20.852 mortos, mais de 200 mil casos), França (19.718 mortos, mais de 152 mil casos) e Reino Unido (16.509 mortos, quase 125 mil casos).

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