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Cartão Viva e outros títulos que expiraram são válidos durante estado de emergência

Foto MARCOS BORGA
Foto MARCOS BORGA

O Cartão Viva Lisboa e os títulos de transporte Social+, 4-18 e Sub-23 que perderam a validade desde o dia 23 de fevereiro, ou que venham a expirar durante o estado de emergência, vão manter-se válidos, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a Área Metropolitana de Lisboa avança que o cartão Lisboa Viva e os perfis “que expiraram a partir de dia 23 de fevereiro, ou que venham a expirar enquanto durar o Estado de Emergência, mantém-se válidos, podendo ser adquiridos sem necessidade de procedimentos presenciais”.

A medida foi decidida tendo em conta o contexto social existente e será conferida durante o prazo de vigência de estado de emergência, hoje prolongado por mais 15 dias -- até 17 de abril -- ou enquanto vigorarem as medidas restritivas impostas.

De acordo com a AML, nos transportes públicos aplicam-se as mesmas regras para outro tipo de documentos, no sentido de evitar deslocações e contactos de utentes, entre si e com os outros trabalhadores encarregues dessas tarefas, por razões de saúde pública.

O Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), em funcionamento há um ano, permitiu aumentar em 18% os passageiros na Área Metropolitana de Lisboa e acrescer em 38% os passes vendidos na Área Metropolitana do Porto.

Num balanço do PART, que celebrou na quarta-feira um ano, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática disse que “foi possível criar os passes únicos nas Áreas Metropolitanas (em alguns casos o valor do passe reduziu-se em mais de 100 euros) e desenvolver, nas Comunidades Intermunicipais, medidas de redução do preço dos títulos mensais e de reforço da oferta de transportes”.

Assinalando também o 1.º aniversário do PART, o primeiro-secretário da AML, Carlos Humberto Carvalho, considerou que o passe Navegante “entrou na vida de centenas de milhares de utentes, que viram no novo sistema a certeza de uma mobilidade mais livre e sem fronteiras em toda a região metropolitana de Lisboa”.

“Os transportes públicos ganharam um dinamismo assinalável. Mais de 900.000 pessoas passaram a ficar abrangidas pelo sistema Navegante. O número de passageiros que começou a utilizar os transportes públicos com maior regularidade aumentou mais de 20%. A frequência do modo rodoviário, ferroviário, fluvial e metro atingiu, em todos eles, um aumento significativo”, declarou Carlos Humberto Carvalho.

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