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Zâmbia regista primeira morte devido ao novo coronavírus

Foto AFP
Foto AFP

A Zâmbia registou hoje a primeira morte pela covid-19 no país, anunciou o ministro da Saúde zambiano, num dia em que o número de fatalidades pela doença provocada pelo novo coronavírus continua a aumentar em África.

O governante zambiano referiu que a morte foi registada nas primeiras horas de hoje e que o país detetou três novos casos de infeção, situando-se agora nos 39.

Segundo o ministro, citado pela agência noticiosa Xinhua, a vítima mortal estava a receber tratamento num hospital privado ainda antes de se saber que a covid-19 era responsável pelos seus problemas respiratórios.

O ministro mostrou-se preocupado com o aumento da transmissão local e apelou a um esforço para a contenção deste crescimento.

Segundo o boletim mais recente do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), com dados até às 14:00 de Lisboa, o continente africano ultrapassou os 240 mortos e as 6.400 infeções.

O África CDC registou também mais de 500 casos recuperados após a infeção.

No total, 49 dos 55 países e territórios membros da União Africana apresentam casos de infeção pelo novo coronavírus.

Até ao momento, não foram anunciados quaisquer casos em São Tomé e Príncipe, Sudão do Sul, Comores, República Sarauí, Lesoto e Maláui.

Assim, São Tomé e Príncipe é o único país lusófono sem qualquer caso confirmado.

Angola regista oito casos de infeção, dos quais resultaram duas mortes, Moçambique 10 casos e a Guiné-Bissau nove.

Cabo Verde totaliza seis casos de infeção desde o início da pandemia, entre os quais um morto.

Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, estão confirmados 15 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 940 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 47 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 180.000 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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