Governo admite que a Madeira não tem aterro capaz de absorver terras do futuro hospital
Albuquerque remete responsabilidade ao empreiteiro e prometeu colaborar para criar um aterro municipal, quer os municípios queira, quer não
O presidente do Governo Regional admite que a Madeira não dispõe de um aterro licenciado e com as dimensões para responder às necessidades da obra pública de construção do novo hospital da Madeira, conforme o DIÁRIO revela hoje na edição impressa.
Questionado pelo DIÁRIO sobre o destino a dar ao milhão de metros cúbicos de terras provenientes das escavações do futuro desaterro do novo hospital, em Santa Rita, - qualquer coisa como 50 mil camiões - Miguel Albuquerque remeteu para o empreiteiro a responsabilidade de “encontrar uma solução em consonância”.
O chefe do executivo madeirense admitiu que “a Região tem um problema em que nenhum lugar é bom para um deposito de inertes”, apesar de ser fundamental.
“Vamos ter de encontrar uma situação em conformidade com a lei e temos de conseguir”, deixando claro que será necessário criar um aterro sanitário para as terras do hospital num concelho, quer as autarquias queira, ou não.
Recorde-se que o Governo Regional já lançou o concurso para serviços de fiscalização e coordenação da obra do Hospital Central da Madeira.
A Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas lançou esta quinta-feira o concurso público inerente à aquisição de serviços ‘Hospital Central da Madeira – Serviços de Fiscalização e Coordenação da Obra’, até ao montante de 6,1 milhões de euros e no seguimento da resolução do Conselho de Governo, tomada em plenário de 12 de Março último.