Empresa ensina “E-commerce em tempo de crise”
A Alencastre Group, nascida na Madeira, e hoje presente no Canadá, na Dinamarca e no continente, promove webinar (seminário online) hoje entre as 12 e a 13 horas
A Alencastre.net irá realizar esta sexta-feira, entre as 12 e as 13 horas, um webinar intitulado “E-commerce em tempo de crise”, sendo que o acesso ao evento é livre, mas se ainda for a tempo poderá realizar o seu registo em https://zoom.us/webinar/register/5015863642495/WN_M0qdyU2SS3OQ1WISd5glEg, uma vez que o evento está limitado a 100 pessoas.
Lembrando que “os próximos tempos serão um desafio para as marcas portuguesas e para as suas equipas de gestão e de marketing”, a empresa de origem madeirense, agora formatada para os mercados internacionais, com escritórios em Lisboa, Toronto (Canadá) e Copenhaga (Dinamarca), decidiu lançar este webinar “com o objectivo de ajudar as empresas e marcas a se lançarem e/ou optimizarem a sua estratégia de e-commerce”.
Ao DIÁRIO, o CEO do Alencastre Group, explicou os objectivo: “Neste momento, estamos a receber diversas solicitações por parte de empresas que pretendem implementar ou optimizar a sua estratégia de e-commerce. Como tal, decidimos lançar o webinar ‘E-commerce em tempo de crise’. Que tem como objectivo ajudar as empresas a converterem-se para uma economia cada vez mais digital.”
Ricardo Alencastre reconhece que, “embora com a duração de apenas uma hora, tentaremos abordar alguns temas que consideramos pertinentes e também sugestões/dicas, de como as empresas devem agir, por forma optimizar ao máximo, uma aposta nos canais digitais”.
Assim, explica, “no conteúdo do webinar, iremos abordar duas áreas que, na nossa, opinião complementam-se: Tecnologia/Logística: O que deve ser feito, do ponto de vista tecnológico e logístico, para rapidamente terem uma plataforma de e-commerce; Estratégia: O que deverá ser feito do ponto de vista de marketing, por forma a fidelizar os actuais clientes e captar novos clientes e/ou mercados”.
Ricardo Alencastre frisa ainda que “com a situação causada pelo COVID19, as empresas vão necessitar de se adaptar a uma realidade completamente diferente. Vão ter que comunicar e vender aos clientes por meios digitais, tanto numa vertente Business 2 Consumer (B2C), como em Business 2 Business (B2B)”, acreditando que “para sobreviverem, as empresas têm que perceber uma série de novos conceitos e, também, serem capazes de responder a algumas perguntas que provavelmente nunca fizeram antes”.
E resume: Em primeiro lugar, perceber que e-commerce e digitalização de processos é muito mais do que apenas ter uma loja online de venda de produtos. Por e-commerce, deve-se entender uma forma de comercializar, vender ou prestar um serviço em que a transacção é feita quase na sua totalidade, através de um canal digital; Segundo, promover a capacidade de inovar e vender os seus produtos e serviços através de canais digitais; Terceiro, identificar rapidamente quem são os seus clientes: Qual a sua tipologia? São B2B? São B2C? São clientes regionais, nacionais ou internacionais? Que idades têm? Têm facilidade em utilizar websites e/ou apps?; Quarto, perceber que produto/serviço estão a comercializar: o meu produto pode ser enviado por correio/operador logístico? O meu serviço pode ser prestado à distância ou não? Tenho ou necessito de stock? No fundo, traçarem um perfil do seu produto e/ou serviço; E quinto, adaptar os conceitos de e-commerce às caraterísticas do seu produto.”
E exemplifica: “Vejamos, um produtor de vinho não vai vender o seu produto da mesma forma que uma engomadoria vende o seu serviço. Ambas as actividades, podem ser digitalizadas e viver do e-commerce, mas têm características e necessidades completamente diferentes.”
E ainda dá mais dicas: “Em termos de marketing e estratégia, de uma forma resumida, entendemos que existem uma série de acções que devem ser implementadas, o mais rapidamente que possível: 1- É crítico comunicarem. Aliás, com a grande maioria dos consumidores em casa, têm-se sentido um claro aumento da comunicação por parte das empresas e suas marcas, tanto em canais tradicionais como nos ditos, canais digitais; 2 - As empresas deverão perceber igualmente que não bastará ter uma plataforma de e-commerce. Um website e/ou uma app sem visitas é como uma montra numa rua vazia. Há que haver um claro investimento numa estratégia de marketing e captação de ‘visitas’; 3 - É critico terem forma de comunicar com os seus actuais clientes. Será que as empresas têm os seus e-mails e/ou os seus números de telemóvel? Se não o têm, que os reunam o mais rapidamente possível e, obviamente, cumprindo com as normas do RGPD; 4 - Na grande maioria das situações, as empresas devem ter a capacidade de rapidamente implementarem campanhas, através de canais digitais, pois são habitualmente os meios mais directos e também os mais facilmente mensuráveis.”