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Idosos britânicos de 106 e 99 anos fazem história no Reino Unido

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Uma mulher de 106 anos foi hoje celebrada como a mais velha sobrevivente da pandemia da covid-19 no Reino Unido, onde um homem de 99 anos bateu também um recorde de angariação de fundos para o serviço de saúde público.

Connie Titchen, nascida em 1913, tinha sido admitida no hospital City de Birmingham em meados de março com suspeitas de pneumonia e foi diagnosticada pouco depois, tendo recebido alta na terça-feira, revelou hoje a unidade de saúde.

“Sinto-me muito sortuda por ter consegui derrotar este vírus. Estou ansiosa por ver a minha família”, disse Titchen, que tem cinco netos e oito bisnetos, citada num comunicado do hospital.

O Reino Unido registou 12.868 mortes desde o início da pandemia e identificou 98.476 casos de contágio, de acordo com os dados atualizados hoje pelo ministério da Saúde britânico.

Entretanto, um veterano de guerra de 99 anos superou hoje os 8,5 milhões de libras (10 milhões de euros) de donativos para o serviço nacional de saúde (NHS, na sigla em inglês) no âmbito de uma campanha lançada pela Internet.

Tom Moore, que anda com a assistência de um andarilho, comprometeu-se a fazer 100 voltas de 25 metros ao jardim de casa antes de completar 100 anos, no final deste mês com o objetivo de angariar 1.000 libras (1.200 euros).

O antigo militar residente em Bedfordshire, 80 quilómetros a norte de Londres, queria agradecer aos profissionais do NHS pela assistência que recebeu quando foi tratado a um cancro e foi operado à anca.

A campanha começou a receber cobertura mediática e atualmente já recebeu donativos de mais de 400 mil pessoas, incluindo de fora do país, tendo hoje sido elogiado pelo ministro da Saúde, Matt Hancock, durante a conferência de imprensa diária do governo sobre a crise.

“Capitão Tom, é uma inspiração para todos nós, e agradecemos-lhe”, disse o governante esta tarde.

Moore mostrou-se surpreendido com o feito durante uma entrevista na manhã de hoje à BBC, após ter sido passada a barreira dos cinco milhões de libras (seis milhões de euros) menos de uma semana depois de ter começado.

“É absolutamente fora de série. Em nenhum momento quando começámos esta atividade podíamos prever que conseguiríamos algo perto desta quantia em dinheiro”, confessou.

Tom Moore já estará adiantado no desafio, com 2,2 quilómetros feitos, devendo completar as últimas dez voltas na quinta-feira.

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